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Consumidores e empresas mais pessimistas

Todos os agentes económicos em Portugal a quem o Instituto Nacional de Estatística (INE) dirige um inquérito mensal de confiança registaram em Setembro uma quebra de confiança no futuro.

27 de Setembro de 2012 às 10:05
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Consumidores, empresas transformadoras, construtoras, e empresas de comércio e serviços: todos estão mais pessimistas sobre o futuro da economia portuguesa e sobre a evolução da sua situação concreta.

Todos os agentes económicos em Portugal a quem o Instituto Nacional de Estatística (INE) dirige um inquérito mensal de confiança registaram em Setembro uma quebra de confiança em relação ao mês anterior, altura em que, nalguns segmentos, até se tinha registado uma ligeira recuperação.

Agravamento da situação financeira das famílias, quebra na procura e nas perspectivas de produção e redução do emprego são alguns dos factores que explicam este maior pessimismo, revela a síntese dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores de Setembro de 2012, divulgada esta manhã pelo INE.

Depois de ter registado um aumento ininterrupto desde Fevereiro, o indicador de confiança dos consumidores diminui em Setembro, influenciado negativamente pelas perspectivas de evolução económica do país, da situação financeira das famílias, do desemprego e das expectativas relativamente à poupança.

Na indústria transformadora, o sentimento é o mesmo. O sentido ascendente que o indicador vinha registando desde Fevereiro interrompeu a sua marcha, devido a expectativas negativas sobre a procura global e os níveis esperados de produção.

A construção e Obras Públicas, um sector especialmente fustigado durante o actual processo de ajustamento, tem a confiança perto do mínimo histórico atingido em Julho. Embora haja um pouco mais de optimismo relativamente à carteira de encomendas, estão muito pouco confiantes nas perspectivas de emprego no sector.

No comércio, é sobretudo o sector do retalho quem está mais de pé atrás em relação à evolução da actividade, enquanto nos serviços se espera uma quebra na carteira de encomendas, segundo revela o INE.
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