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Confiança dos empresários alemães atinge valor máximo de três anos

A confiança dos empresários alemães avançou inesperadamente em Janeiro para um valor máximo de três anos, sugerindo que os executivos acreditam que vão conseguir ultrapassar os efeitos de uma apreciação do euro.

27 de Janeiro de 2004 às 10:22
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A confiança dos empresários alemães avançou inesperadamente em Janeiro para um valor máximo de três anos, sugerindo que os executivos acreditam que vão conseguir ultrapassar os efeitos de uma apreciação do euro.

O índice que mede confiança dos empresários da maior economia da Zona Euro aumentou para 97,4 pontos, em Janeiro, contra os 96,9 pontos do mês anterior, naquela que foi a nona subida consecutiva e o valor mais alto desde Janeiro de 2001.

Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que a confiança dos empresários alemães permanecesse inalterada.

“Temos razões para acreditar que os dados dos próximos meses serão positivos”, disse um membro do Banco Central Europeu, Gertrude Tumpel – Gugerell em entrevista à Bloomberg. “Temos resultados de empresas que têm tido melhores encomendas nos passados três meses e espero que isso se reflicta em breve na produção”, continuou.

Os responsáveis pela política monetária da Zona Euro, tais como Gertrude Tumpel – Gugerell e o presidente Jean Claude Trichet, têm vindo a afirmar que esperam que o crescimento da economia acelere este ano, mesmo que uma valorização do euro prejudique o aumento das exportações.

No entanto, as empresas europeias estão a anunciar receitas e lucros reduzidos, uma vez que a queda do dólar corrói o valor dos seus ganhos, nos Estados Unidos, quando convertidos em euros.

Por exemplo a Bayerische Motoren Werke (BMW), a segunda maior fabricante mundial de carros de luxo disse hoje que as vendas caíram 2,1% em 2003 devido à desvalorização do dólar. Por outro lado, a Altana, farmacêutica alemã já disse que os seus lucros para este ano dependem dos movimentos da moeda.

O euro valorizou para os 1,2475 dólares este mês, atingindo o valor mais alto desde 1999 e já avançou 15% nos passados cinco meses.

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