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Confiança dos consumidores em queda, mas indicador de clima económico a subir

As perspetivas das famílias quanto à evolução futura da situação económica do país, menos positivas, provocaram uma queda do indicador de confiança dos consumidores, que esta a subir em setembro. Já o indicador de clima económico aumentou em setembro e outubro, atingindo o máximo desde abril de 2023.

No primeiro semestre, os emigrantes enviaram para Portugal perto de 2 mil milhões de euros, um novo máximo da série do Banco de Portugal.
Mário Cruz/Lusa
30 de Outubro de 2024 às 10:45
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O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu no mês de outubro, contrariando a subida registada no mês anterior, revelam os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O indicador de confiança caiu para -14,7 pontos, o que compara com -12,8 em setembro, mês em que tinha recuperado face aos -14,1 de agosto.

 

A inversão resultou "sobretudo do contributo negativo das perspetivas de evolução futura da situação económica do país". Também as perspetivas de realização de compras importantes por parte das famílias e as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar contribuíram de forma negativa, ainda que em menor grau.

 

Ainda assim, as expectativas de evolução futura da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo positivo, assinala o organismo nacional de estatísticas.

 

Já o indicador de clima económico aumentou em setembro e outubro, atingindo o máximo desde abril de 2023, e situando-se este mês nos 2,5 pontos (2,1 do mês anterior). Segundo o INE, os indicadores de confiança aumentaram de forma acentuada na construção e obras públicas e nos serviços, tendo estabilizado no comércio e diminuído na indústria transformadora.

 

No que toca às perspetivas de investimento, a informação recolhida pelo INE no âmbito do inquérito qualitativo de conjuntura à indústria transformadora mostra que 58,5% das empresas preveem que o investimento em 2025 irá estabilizar face a 2024, enquanto 30,1% das empresas preveem um aumento do investimento e 11,4% uma diminuição.

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