Notícia
Concessionária do Metro Sul do Tejo disponível para renegociar contrato de concessão
O administrador da concessionária do Metro Sul do Tejo, José Luís Brandão, afirmou hoje que a empresa está disponível para renegociar o contrato de concessão com o Estado, mas sublinhou que é preciso encontrar uma solução favorável às duas partes.
17 de Outubro de 2010 às 18:27
De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2011, entregue no sábado na Assembleia da República, o Governo pretende renegociar o contrato de concessão do Metro Sul do Tejo (MST), que foi assinado em 30 de Julho de 2002 por 30 anos.
Esta é uma das medidas do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações destinadas a reduzir as despesas com indemnizações compensatórias, despesas de funcionamento e subsídios às empresas.
Em declarações à agência Lusa, o administrador da Metro Transportes do Sul, concessionária do metro de superfície, explicou que "o contrato de concessão prevê que se ao fim de três anos os fluxos de tráfego não forem atingidos, haja uma renegociação entre o Estado e a concessionária" e, portanto, "a empresa está perfeitamente disponível para renegociar com o Governo".
José Luís Brandão sublinhou, no entanto, que será preciso "encontrar uma solução que seja interessante para o Estado, mas que não inviabilize os objectivos da empresa".
O administrador sustentou, neste sentido, que não considera, à luz "dos riscos que a concessionária já assumiu nos termos do contrato de concessão que está em vigor, que o MST consiga operar sem que haja comparticipações do Estado".
Na sua perspectiva, a expansão da rede do MST seria "talvez a única medida que [poderia] vir a viabilizar a exploração económica da concessionária porque [criaria] uma economia de escala para os custos e um aumento mais do que proporcional das receitas".
No entanto, acrescentou, é "ao Estado [que] compete a decisão de estarmos ou não no momento oportuno para avançar com algumas das extensões da rede".
A primeira fase do metro, que inclui as linhas Cacilhas-Corroios, Corroios-Pragal, Cacilhas-Universidade, e abrange os concelhos de Almada e Seixal, está a funcionar desde Novembro de 2008.
Está previsto que até ao fim da concessão, que dura até 2032, o MST chegue até ao Fogueteiro, no Seixal, e ao Barreiro, na segunda e terceira fases do projecto.
Esta é uma das medidas do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações destinadas a reduzir as despesas com indemnizações compensatórias, despesas de funcionamento e subsídios às empresas.
José Luís Brandão sublinhou, no entanto, que será preciso "encontrar uma solução que seja interessante para o Estado, mas que não inviabilize os objectivos da empresa".
O administrador sustentou, neste sentido, que não considera, à luz "dos riscos que a concessionária já assumiu nos termos do contrato de concessão que está em vigor, que o MST consiga operar sem que haja comparticipações do Estado".
Na sua perspectiva, a expansão da rede do MST seria "talvez a única medida que [poderia] vir a viabilizar a exploração económica da concessionária porque [criaria] uma economia de escala para os custos e um aumento mais do que proporcional das receitas".
No entanto, acrescentou, é "ao Estado [que] compete a decisão de estarmos ou não no momento oportuno para avançar com algumas das extensões da rede".
A primeira fase do metro, que inclui as linhas Cacilhas-Corroios, Corroios-Pragal, Cacilhas-Universidade, e abrange os concelhos de Almada e Seixal, está a funcionar desde Novembro de 2008.
Está previsto que até ao fim da concessão, que dura até 2032, o MST chegue até ao Fogueteiro, no Seixal, e ao Barreiro, na segunda e terceira fases do projecto.