Notícia
China lança inquérito sobre barreiras comerciais impostas pela União Europeia
É a resposta de Pequim a uma série de processos instaurados pela Comissão Europeia contra a China nos últimos meses.
10 de Julho de 2024 às 09:56
A China anunciou esta quarta-feira o lançamento de um inquérito formal sobre as barreiras comerciais impostas pela União Europeia (UE) às empresas chinesas, na sequência de uma série de processos instaurados por Bruxelas contra Pequim por alegadas práticas comerciais desleais.
"O Ministério do Comércio está a investigar as práticas da União Europeia no que diz respeito aos obstáculos ao comércio e ao investimento das empresas chinesas", anunciou a pasta, em comunicado.
A Comissão Europeia lançou uma série de processos contra a China nos últimos meses. Em meados de fevereiro, abriu o seu primeiro inquérito ao abrigo das novas regras antisubvenções contra uma filial do construtor ferroviário chinês CRRC, o líder mundial do setor.
Este grupo estatal, que concorria ao fornecimento de comboios elétricos à Bulgária, acabou por se retirar do concurso no final de março.
No final de abril, a Comissão abriu também uma investigação sobre os contratos públicos chineses relativos a dispositivos médicos, suspeitando de práticas "discriminatórias". Foram lançadas outras investigações sobre o fabrico de automóveis e a energia eólica.
No início de julho, a UE impôs até 38% de taxas alfandegárias adicionais sobre as importações de automóveis elétricos chineses, uma decisão que poderá tornar-se definitiva em novembro. Bruxelas acusa Pequim de favorecer ilegalmente os seus fabricantes através de subsídios.
O Ministério do Comércio chinês sublinhou hoje que a sua investigação foi motivada por uma queixa da Câmara de Comércio do país.
A queixa diz respeito, em particular, a "produtos como locomotivas, energia fotovoltaica e energia eólica", afirmou o ministério. O inquérito sobre as subvenções da UE deverá terminar a 10 de janeiro de 2025, mas poderá ser prorrogado por três meses.
"O Ministério do Comércio está a investigar as práticas da União Europeia no que diz respeito aos obstáculos ao comércio e ao investimento das empresas chinesas", anunciou a pasta, em comunicado.
Este grupo estatal, que concorria ao fornecimento de comboios elétricos à Bulgária, acabou por se retirar do concurso no final de março.
No final de abril, a Comissão abriu também uma investigação sobre os contratos públicos chineses relativos a dispositivos médicos, suspeitando de práticas "discriminatórias". Foram lançadas outras investigações sobre o fabrico de automóveis e a energia eólica.
No início de julho, a UE impôs até 38% de taxas alfandegárias adicionais sobre as importações de automóveis elétricos chineses, uma decisão que poderá tornar-se definitiva em novembro. Bruxelas acusa Pequim de favorecer ilegalmente os seus fabricantes através de subsídios.
O Ministério do Comércio chinês sublinhou hoje que a sua investigação foi motivada por uma queixa da Câmara de Comércio do país.
A queixa diz respeito, em particular, a "produtos como locomotivas, energia fotovoltaica e energia eólica", afirmou o ministério. O inquérito sobre as subvenções da UE deverá terminar a 10 de janeiro de 2025, mas poderá ser prorrogado por três meses.