Notícia
China financia campus universitário de 50 milhões em Cabo Verde
Construído e pago pela China, o novo campus da Universidade de Cabo Verde, que ocupa uma área de 28.000 metros quadrados nos arredores da Cidade da Praia, vai receber mais de 5.000 alunos e professores.
23 de Julho de 2021 às 16:24
O novo campus da Universidade de Cabo Verde, na Praia, construído e financiado em 5.600 milhões de escudos (50,7 milhões de euros) pela China, vai permitir receber 4.890 estudantes e 476 docentes. A obra é entregue oficialmente esta sexta-feira, 23 de julho.
Segundo informação do Governo cabo-verdiano, "trata-se da maior obra da costa ocidental africana", ocupando uma área de 28.000 metros quadrados na zona do Palmarejo Grande, arredores da capital, com um total de 18 edifícios e 61 salas de aulas, 16 laboratórios informáticos, 34 laboratórios e biblioteca com oito salas de estudo.
O novo campus da universidade pública cabo-verdiana, cuja primeira pedra da obra foi lançada oficialmente em 20 de junho de 2017 e que o Governo chinês entrega oficialmente a Cabo Verde ao final da tarde de hoje, conta ainda com uma residência de estudantes com 142 quartos e cinco auditórios com capacidade para 150 lugares.
Integra igualmente um salão multiuso com 654 lugares, edifícios de administração, edifícios pedagógicos, centro de serviços, incluindo refeitórios, e campos desportivos.
Na informação sobre a receção da obra, cerimónia que será presidida pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, e pelo embaixador da China na Praia, Du Xiaocong, o Governo cabo-verdiano sublinha que o novo campus "reforça o ensino superior como um dos setores de destaque na cooperação bilateral entre os dois países".
"Que se manifesta também através da formação superior de quadros cabo-verdianos na China, atribuição de vagas e bolsas de estudos para aquele país, entre outros, construções e reabilitações de Infraestruturas educativas", lê-se na mesma informação governamental.
Cabo Verde e China assinalam em 2021 os 45 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países (25 de abril de 1976).
"A República Popular da China tem sido um importante e exemplar parceiro de desenvolvimento de Cabo Verde, tendo em conta o número, o impacto e a qualidade das ações de cooperação desenvolvidas ao longo dos anos", refere ainda o Governo cabo-verdiano.
Na altura do lançamento da obra, em junho de 2017, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que Cabo Verde iria contar com um campus universitário moderno, funcional e ao nível de países mais desenvolvidos.
A obra vai ainda transformar a área envolvente, numa zona de expansão onde se situa ainda a Universidade Jean Piaget, a Escola de Hotelaria e Turismo, o Centro de Energias Renováveis e Manutenção Energética (Cermi), estando previstas outras infraestruturas.
Além de financiar esta obra, a China também instalou em 2015 o Instituto Confúcio em Cabo Verde, instituição que promove a extensão universitária, através da língua e da cultura chinesas.
Com 14 anos de existência, a Universidade de Cabo Verde tem três polos de ensino, nomeadamente na Praia e em Assomada, todos na ilha de Santiago, e um na ilha de São Vicente, com mais de 4.000 estudantes, em cursos profissionalizantes, licenciaturas, especializações, mestrados e doutoramentos.
Segundo informação do Governo cabo-verdiano, "trata-se da maior obra da costa ocidental africana", ocupando uma área de 28.000 metros quadrados na zona do Palmarejo Grande, arredores da capital, com um total de 18 edifícios e 61 salas de aulas, 16 laboratórios informáticos, 34 laboratórios e biblioteca com oito salas de estudo.
Integra igualmente um salão multiuso com 654 lugares, edifícios de administração, edifícios pedagógicos, centro de serviços, incluindo refeitórios, e campos desportivos.
Na informação sobre a receção da obra, cerimónia que será presidida pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, e pelo embaixador da China na Praia, Du Xiaocong, o Governo cabo-verdiano sublinha que o novo campus "reforça o ensino superior como um dos setores de destaque na cooperação bilateral entre os dois países".
"Que se manifesta também através da formação superior de quadros cabo-verdianos na China, atribuição de vagas e bolsas de estudos para aquele país, entre outros, construções e reabilitações de Infraestruturas educativas", lê-se na mesma informação governamental.
Cabo Verde e China assinalam em 2021 os 45 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países (25 de abril de 1976).
"A República Popular da China tem sido um importante e exemplar parceiro de desenvolvimento de Cabo Verde, tendo em conta o número, o impacto e a qualidade das ações de cooperação desenvolvidas ao longo dos anos", refere ainda o Governo cabo-verdiano.
Na altura do lançamento da obra, em junho de 2017, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que Cabo Verde iria contar com um campus universitário moderno, funcional e ao nível de países mais desenvolvidos.
A obra vai ainda transformar a área envolvente, numa zona de expansão onde se situa ainda a Universidade Jean Piaget, a Escola de Hotelaria e Turismo, o Centro de Energias Renováveis e Manutenção Energética (Cermi), estando previstas outras infraestruturas.
Além de financiar esta obra, a China também instalou em 2015 o Instituto Confúcio em Cabo Verde, instituição que promove a extensão universitária, através da língua e da cultura chinesas.
Com 14 anos de existência, a Universidade de Cabo Verde tem três polos de ensino, nomeadamente na Praia e em Assomada, todos na ilha de Santiago, e um na ilha de São Vicente, com mais de 4.000 estudantes, em cursos profissionalizantes, licenciaturas, especializações, mestrados e doutoramentos.