Notícia
China dispara mísseis perto de Taiwan
Nancy Pelosi já deixou Taiwan, mas a sua visita continua a gerar repercussões. Esta quinta-feira, Pequim disparou 11 mísseis perto da Formosa - cinco cairam na zona económica exclusiva do Japão. Tóquio já apresentou um protesto diplomático.
04 de Agosto de 2022 às 12:27
A China realizou esta quinta-feira 11 disparos com mísseis de alta precisão junto a Taiwan, um dia depois de a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ter abandonado a ilha, avança a Bloomberg. Nancy Pelosi foi a primeira alta patente norte-americana a visitar Taiwan em 25 anos, uma viagem que não agradou a Pequim.
Os mísseis balísticos Dongfeng atingiram o norte, sul e leste da costa taiwanesa, entre as 13h56 e as 16h, hora local, de acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan, que indica também que os disparos foram feitos a partir da terra.
Cinco destes mísseis terão caído na zona económica exclusiva do Japão, avança o ministro nipónico da Defesa, Nobuo Kishi. A área em causa estende-se por 370 quilómetros a partir da costa do Japão. Os mísseis caíram a sul da ilha de Hateruma, a prefeitura de Okinawa.
O governo da Formosa detetou também a presença de mísseis de longo alcance chineses junto às ilhas de Matsu
e Dongyin, a noroeste, e Wuqiu, a este, o que levou as autoridades a reforçarem a segurança em torno das ilhas, que ficam mais perto do continente chinês do que de Taiwan.
Os disparos foram confirmados pelas autoridades chinesas, com o exército a indicar que se tratou de um exercício militar, tendo já levantado todos os controlos aéreos e marítimos. No entanto, durante a conferência de imprensa diária, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Hua Chunying disse não ter informação sobre se os exercícios já terminaram.
No início da semana, Pequim alertou as transportadoras aéreas para que evitassem "zonas de perigo" perto de Taiwan.
Durante o encontro com Tsai Ing-wen, a Presidente de Taiwan, Nancy Pelosi - número 3 na hierarquia norte-americana - prometeu que os Estados Unidos não vão abandonar Taiwan.
O Ministério da Defesa da Formosa diz continuar em alerta, em resposta aos agressivos exercícios militares realizados por Pequim. O ministério aconselha as companhias aéreas a usarem rotas alternativas através do Japão e das Filipinas.
Os mísseis balísticos Dongfeng atingiram o norte, sul e leste da costa taiwanesa, entre as 13h56 e as 16h, hora local, de acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan, que indica também que os disparos foram feitos a partir da terra.
Nobuo Kishi indicou que o governo japonês já fez chegar um protesto diplomático a Pequim. "É uma questão grave que afeta a segurança nacional do nosso país e a segurança das pessoas", disse o ministro numa conferência de imprensa, citado pelo Japan Times.
O governo da Formosa detetou também a presença de mísseis de longo alcance chineses junto às ilhas de Matsu
e Dongyin, a noroeste, e Wuqiu, a este, o que levou as autoridades a reforçarem a segurança em torno das ilhas, que ficam mais perto do continente chinês do que de Taiwan.
Os disparos foram confirmados pelas autoridades chinesas, com o exército a indicar que se tratou de um exercício militar, tendo já levantado todos os controlos aéreos e marítimos. No entanto, durante a conferência de imprensa diária, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Hua Chunying disse não ter informação sobre se os exercícios já terminaram.
No início da semana, Pequim alertou as transportadoras aéreas para que evitassem "zonas de perigo" perto de Taiwan.
Durante o encontro com Tsai Ing-wen, a Presidente de Taiwan, Nancy Pelosi - número 3 na hierarquia norte-americana - prometeu que os Estados Unidos não vão abandonar Taiwan.
O Ministério da Defesa da Formosa diz continuar em alerta, em resposta aos agressivos exercícios militares realizados por Pequim. O ministério aconselha as companhias aéreas a usarem rotas alternativas através do Japão e das Filipinas.