Notícia
China critica "falsa premissa" do impulso ocidental para reduzir risco de investimentos
Primeiro-ministro chinês, Li Qiang defende que deve caber às empresas avaliar os riscos ecoonómicos do investimento, até porque são "mais sensíveis" a eles, manifestando-se contra a sua "politização".
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, criticou, esta terça-feira, o impulso ocidental para limitar as relações comerciais e reduzir os riscos de investimento da China, considerando o "de-risking" uma "falsa premissa".
"Há algumas pessoas no Ocidente que estão a exaltar a ideia de reduzir dependências e o risco", afirmou Li Qiang, durante o discurso que proferiu na abertura do Fórum Económico Mundial, conhecido como o "Davos de verão", em Tianjin, que se realiza pela primeira vez desde 2019, perante uma audiência de 1.500 líderes do setor público e privado de mais de 90 países.
"As empresas são as mais sensíveis aos riscos económicos e aos desafios nas indústrias pelo que a sua palavra deve valer mais", apontou, sublinhando que "as empresas podem fazer julgamentos e escolhas".
"E, nós, como governo ou como outras organizações de relevo, não devemos criar bloqueios ou tentar fazer isso por eles, nem devemos alargar, politizar ou tornar estes riscos numa luta ideológica. Isto traria imensos problemas", defendeu Li, que acabou de regressar de uma visita oficial a França e à Alemanha,
"Somos veementemente contra a politização de problemas económicos. Devemos, em conjunto, proteger as cadeias de abastecimento globais, garantir que são seguras e estáveis e assegurar que a globalização da economia beneficia diferentes países e populações", reforçou.
"Há algumas pessoas no Ocidente que estão a exaltar a ideia de reduzir dependências e o risco", afirmou Li Qiang, durante o discurso que proferiu na abertura do Fórum Económico Mundial, conhecido como o "Davos de verão", em Tianjin, que se realiza pela primeira vez desde 2019, perante uma audiência de 1.500 líderes do setor público e privado de mais de 90 países.
"E, nós, como governo ou como outras organizações de relevo, não devemos criar bloqueios ou tentar fazer isso por eles, nem devemos alargar, politizar ou tornar estes riscos numa luta ideológica. Isto traria imensos problemas", defendeu Li, que acabou de regressar de uma visita oficial a França e à Alemanha,
"Somos veementemente contra a politização de problemas económicos. Devemos, em conjunto, proteger as cadeias de abastecimento globais, garantir que são seguras e estáveis e assegurar que a globalização da economia beneficia diferentes países e populações", reforçou.