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China confina 1,7 milhões para conter novos surtos de Covid-19 no leste

O surto detetado em Anhui ocorre numa altura em que a economia chinesa está a recuperar lentamente de um bloqueio de dois meses em Xangai.

O governo chinês impôs uma política de testagem em massa para detetar e travar possíveis surtos de covid-19.
Aly Song /Reuters
04 de Julho de 2022 às 12:32
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A China colocou 1,7 milhões de pessoas sob confinamento na província de Anhui, no leste do país, onde cerca de 300 novos casos de Covid-19 foram diagnosticados nas últimas 24 horas.

O país asiático mantém uma política de tolerância zero à Covid-19, que inclui o bloqueio de cidades inteiras, testes em massa e o isolamento de todos os casos positivos e contactos diretos.

O surto detetado em Anhui ocorre numa altura em que a economia chinesa está a recuperar lentamente de um bloqueio de dois meses em Xangai, a capital económica da China.

Duas cidades da daquela província, Sixian e Lingbi, anunciaram bloqueios que afetam mais de 1,7 milhões de pessoas. Os residentes só podem sair de casa para fazer o teste de ácido nucleico (PCR).

A cadeia televisiva estatal CCTV transmitiu imagens de ruas vazias em Sixian, no fim de semana, com os moradores na fila para fazer o teste para o novo coronavírus.

O Ministério da Saúde registou 287 novos casos em Anhui, nas últimas 24 horas, elevando o total para mais de 1.000 nos últimos dias na província.

O governador da província, Wang Qingxian, instou as autoridades a "implementar testes rápidos" e a colocar em quarentena e relatar casos o mais rápido possível.

A província vizinha de Jiangsu também registou 56 novos casos, em quatro cidades, nas últimas 24 horas.

O número de casos permanece muito baixo na China em comparação com a grande maioria dos outros países.

Mas as autoridades pretendem limitar ao máximo a circulação do vírus devido aos recursos médicos limitados em certos lugares e à taxa relativamente baixa de vacinação entre os idosos. No entanto, esta estratégia tem altos custos económicos.
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