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CGTP diz que taxa de desemprego "real ronda os 13,5%"

Sindicatos consideram que os números divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) não revelam a realidade do País. CGTP diz mesmo que a taxa de desemprego real já ronda os 13,5%.

17 de Maio de 2011 às 11:13
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“O desemprego real em Portugal, neste momento, ronda os 13,5%”, defende o sindicalista Arménio Carlos à rádio Renascença.

A taxa de desemprego encontra-se em 11,1%, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes a Março.

O responsável da CGTP adianta que há cerca de “778 mil trabalhadores que não têm emprego” e “destes, cerca de metade não recebe qualquer subsídio de desemprego, nem sequer o subsídio social de desemprego. Esta é que é a realidade”, afirmou à Renascença.

Já a UGT considera que os números hoje apresentados são “dados administrativos” pelo que “há um conjunto de circunstâncias que podem ter impactos na evolução destes dados, nomeadamente a intensificação de algumas medidas activas de emprego e de formação profissional, que podem conduzir à saída de alguns desempregados. Outros não estão sequer inscritos no centro de emprego, por entenderem que não há razões para o fazer, porque não têm, por essa via, acesso ao subsídio de desemprego”, referiu Paula Bernardo à mesma estação de rádio.

A Renascença falou ainda com o secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, rejeita este argumento, afirmando que “não há mais pessoas em formação neste mês do que no mês passado. Todos os meses há pessoas que entram para a formação e saem da formação”, pelo que não existe alteração dos “números relativos”.

Os inscritos nos centros de emprego em Abril totalizavam 541.974 desempregados, de acordo com os números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o que corresponde a uma redução de 5% face ao mesmo período do ano passado e uma queda de 1,8% quando comparado com o mês de Março.

Abril foi o quarto mês seguido com quedas mensais face ao período homólogo, depois de em Janeiro o número de inscritos ter caído 0,5%, um por cento em Fevereiro e 3,5% em Março.
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