Notícia
CGTP tem agora 563 mil sindicalizados e quer entrar em mais empresas
O número de trabalhadores associados aos sindicatos da CGTP subiu 1% em quatro anos, para 562,5 mil pessoas, de acordo com os dados da própria central sindical. CGTP tem a meta de entrar em 2 mil novas empresas. Alterações ao Código do Trabalho em vigor em maio desde maio facilitam a tarefa.
24 de Março de 2024 às 11:21
O número de trabalhadores associados a sindicatos da CGTP cresceu 1% em quatro anos, para 562,5 mil, de acordo com os dados divulgados pelo secretário-geral, Tiago Oliveira, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
Por altura do XV Congresso, em fevereiro, a CGTP tinha já anunciado que conseguiu sindicalizar 110 mil pessoas desde 2020, abaixo da meta definida de 120 mil, mas estes números não nos dizem quantas pessoas deixaram de ser sindicalizadas.
Os 562,5 mil trabalhadores agora identificados com base nos documentos do congresso representam um ligeiro crescimento (+1%) face aos valores divulgados em 2020 (556 mil pessoas), mas ficam aquém dos 763 mil que a CGTP contava em 1999.
Entrar em mais 2 mil empresas
Em entrevista, Tiago Oliveira recordou a nova meta da CGTP, a de entrar em 2 mil novas empresas, nos próximos quatro anos.
Em maio, entrou em vigor uma alteração à lei que estava a ser negociada com a CGTP desde pelo menos 2019, como referiu na altura também em entrevista ao Negócios e à Antena 1 o anterior secretário-geral, Arménio Carlos.
O princípio do acordo foi anunciado no Congresso de 2020 por Arménio Carlos, que na altura abandonou a liderança, com base num parecer da DGERT que seguia a interpretação da CGTP.
Contudo, só em maio do ano passado é que entrou em vigor uma alteração à lei que esclareceu as dúvídas, ao deixar expresso que os sindicatos também podem realizar reuniões nas empresas onde não há sindicalizados.
Para o novo líder, Tiago Oliveira, com a nova lei foram dados "passos muito positivos" nesse sentido.
E deu o exemplo do Sindicato dos Trabalhadores em Arquitetura, criado há cerca de dois anos.
"Fruto dessa constituição muito recente, não tem a estrutura criada, não tem ainda delegados sindicais, uma grande rede que lhes permita fazer todo esse trabalho". Assim, "o que o sindicato tem feito é comunicar à empresa" que lá estará a determinado dia e hora, ilustrou.
Por altura do XV Congresso, em fevereiro, a CGTP tinha já anunciado que conseguiu sindicalizar 110 mil pessoas desde 2020, abaixo da meta definida de 120 mil, mas estes números não nos dizem quantas pessoas deixaram de ser sindicalizadas.
Entrar em mais 2 mil empresas
Em entrevista, Tiago Oliveira recordou a nova meta da CGTP, a de entrar em 2 mil novas empresas, nos próximos quatro anos.
Em maio, entrou em vigor uma alteração à lei que estava a ser negociada com a CGTP desde pelo menos 2019, como referiu na altura também em entrevista ao Negócios e à Antena 1 o anterior secretário-geral, Arménio Carlos.
O princípio do acordo foi anunciado no Congresso de 2020 por Arménio Carlos, que na altura abandonou a liderança, com base num parecer da DGERT que seguia a interpretação da CGTP.
Contudo, só em maio do ano passado é que entrou em vigor uma alteração à lei que esclareceu as dúvídas, ao deixar expresso que os sindicatos também podem realizar reuniões nas empresas onde não há sindicalizados.
Para o novo líder, Tiago Oliveira, com a nova lei foram dados "passos muito positivos" nesse sentido.
E deu o exemplo do Sindicato dos Trabalhadores em Arquitetura, criado há cerca de dois anos.
"Fruto dessa constituição muito recente, não tem a estrutura criada, não tem ainda delegados sindicais, uma grande rede que lhes permita fazer todo esse trabalho". Assim, "o que o sindicato tem feito é comunicar à empresa" que lá estará a determinado dia e hora, ilustrou.