Notícia
Centeno: moratórias tiveram “efeitos extraordinariamente positivos”
Governador do Banco de Portugal considera que as moratórias bancárias foram fundamentais para atenuar os efeitos da pandemia.
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Mário Centeno não tem dúvidas que as moratórias bancárias tiveram "efeitos extraordinariamente positivos" durante a crise.
Na apresentação do relatório de Estabilidade Financeira, o Governador do Banco de Portugal salientou que o nível de insolvências de empresas tem sido "muito baixo", e que isso se deve, "pelo menos em parte, às moratórias".
Centeno admite no entanto que o otimismo tem de ser temperado: "temos de ser cautelosos", afirmou.
O Banco de Portugal regista uma subida do crédito improdutivo nalgumas empresas que recorreram a moratórias e estão no setores mais afetados pela crise, o que que levou a um aumento das imparidades bancárias.
Este fator não impediu, no entanto, que o rácio global de crédito malparado continuasse a cair: está em 4,3% em termos brutos.
Em outubro deste ano, o "montante total de crédito de empresas em moratória totalizava 2.707 milhões de euros". O valor corresponde a "3,6% do total de crédito a este segmento, dos quais 51,3% se concentram nos setores mais afetados pela crise".
O relatório detalha que "o montante de crédito de empresas em moratória tem vindo a diminuir, de um máximo de 34,1% do total dos créditos a este segmento, em setembro de 2020, para 28,5% em agosto de 2021, dos quais 36,6% foram concedidos nos setores mais afetados". O alojamento e restauração tinham, em agosto, 55% do crédito em moratória".
Na apresentação do relatório de Estabilidade Financeira, o Governador do Banco de Portugal salientou que o nível de insolvências de empresas tem sido "muito baixo", e que isso se deve, "pelo menos em parte, às moratórias".
O Banco de Portugal regista uma subida do crédito improdutivo nalgumas empresas que recorreram a moratórias e estão no setores mais afetados pela crise, o que que levou a um aumento das imparidades bancárias.
Este fator não impediu, no entanto, que o rácio global de crédito malparado continuasse a cair: está em 4,3% em termos brutos.
Em outubro deste ano, o "montante total de crédito de empresas em moratória totalizava 2.707 milhões de euros". O valor corresponde a "3,6% do total de crédito a este segmento, dos quais 51,3% se concentram nos setores mais afetados pela crise".
O relatório detalha que "o montante de crédito de empresas em moratória tem vindo a diminuir, de um máximo de 34,1% do total dos créditos a este segmento, em setembro de 2020, para 28,5% em agosto de 2021, dos quais 36,6% foram concedidos nos setores mais afetados". O alojamento e restauração tinham, em agosto, 55% do crédito em moratória".