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Centeno: moratórias tiveram “efeitos extraordinariamente positivos”

Governador do Banco de Portugal considera que as moratórias bancárias foram fundamentais para atenuar os efeitos da pandemia.

Duarte Roriz
20 de Dezembro de 2021 às 14:45
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Mário Centeno não tem dúvidas que as moratórias bancárias tiveram "efeitos extraordinariamente positivos" durante a crise.

Na apresentação do relatório de Estabilidade Financeira, o Governador do Banco de Portugal salientou que o nível de insolvências de empresas tem sido "muito baixo", e que isso se deve, "pelo menos em parte, às moratórias".

Centeno admite no entanto que o otimismo tem de ser temperado: "temos de ser cautelosos", afirmou.

O Banco de Portugal regista uma subida do crédito improdutivo nalgumas empresas que recorreram a moratórias e estão no setores mais afetados pela crise, o que que levou a um aumento das imparidades bancárias.

Este fator não impediu, no entanto, que o rácio global de crédito malparado continuasse a cair: está em 4,3% em termos brutos.

Em outubro deste ano, o "montante total de crédito de empresas em moratória totalizava 2.707 milhões de euros". O valor corresponde a "3,6% do total de crédito a este segmento, dos quais 51,3% se concentram nos setores mais afetados pela crise".

O relatório detalha que "o montante de crédito de empresas em moratória tem vindo a diminuir, de um máximo de 34,1% do total dos créditos a este segmento, em setembro de 2020, para 28,5% em agosto de 2021, dos quais 36,6% foram concedidos nos setores mais afetados". O alojamento e restauração tinham, em agosto, 55% do crédito em moratória".
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