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Cavaco Silva diz não estar em campanha para insultar candidatos

O candidato à presidência da República, Cavaco Silva disse, esta tarde em São Paulo, que não está em campanha para «insultar outros candidatos». «Sou uma pessoa educada e respeitadora e penso que é isso que se exige de um Presidente da República», disse r

18 de Novembro de 2005 às 18:49
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O candidato à presidência da República, Cavaco Silva disse, esta tarde em São Paulo, que não está em campanha para «insultar outros candidatos». «Sou uma pessoa educada e respeitadora e penso que é isso que se exige de um Presidente da República», disse respondendo a adversários.

À margem do almoço-palestra promovido pela Câmara Portugal de Comércio no Brasil, em São Paulo, Cavaco Silva, questionado pelos jornalistas sobre as críticas de Mário Soares, disse ainda que «ninguém espere de mim faltas de respeito em relação a outros candidatos».

O ex-presidente da República, e também candidato à corrida eleitoral de 22 de Janeiro, Mário Soares, tem esgrimido críticas ao seu adversário que se tem escusado a comentar.

Soares disse, por exemplo, que o ex-ministro não é um político profissional como ele se intitula.

Mas, em São Paulo, Cavaco afirmou que «não me senti insultado. Há algumas afirmações que nós não devemos prestar atenção, principalmente, uma pessoa como eu, que fez política de uma forma séria, pouco retórica e não com palavras sem conteúdo».

Cavaco lembrou que lutou, durante 10 anos, para conseguir que os emigrantes portugueses pudessem votar nas eleições presidenciais, numa alusão às dificuldades enfrentadas com o partido de Mário Soares para concretizar a mudança na lei.

«Lutei durante 10 anos para que os portugueses no estrangeiro pudessem votar nas eleições presidenciais. E espero que se façam ouvir as vozes daqueles portugueses», destacou.

Portugal precisa de estabilidade política

No seu discurso, o candidato apoiado pelo PSD e pelo PP afirmou que «Portugal precisa de estabilidade política». Isto porque «em 12 meses, tivemos quatro ministro das Finanças e em dois anos, quatro primeiros-ministros».

«Não há país que se desenvolva com tantos primeiros-ministros e ministros das Finanças», comentou.

Realçou que espera contribuir para melhorar a imagem de Portugal e, contribuir para uma melhor relação com as comunidades de portugueses no estrangeiro.

*Correspondente em São Paulo

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