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Carnaval no Rio e em São Paulo movimenta 408 milhões de euros

O Carnaval nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que começou oficialmente na sexta-feira, movimenta 1,035 mil milhões de reais (408 milhões de euros) em negócios, durante os quatro dias de folia, segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Apoio à

27 de Fevereiro de 2006 às 13:01
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O Carnaval nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que começou oficialmente na sexta-feira, movimenta 1,035 mil milhões de reais (408 milhões de euros) em negócios, durante os dias de folia, segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Os empresários brasileiros querem começar a tratar o Carnaval como uma verdadeira indústria.

No Rio de Janeiro, famoso pelos desfiles de escolas de samba, a cadeia produtiva de toda a festa popular movimenta mil milhões de reais (394 milhões de euros), mais do que factura a portuguesa Efacec num ano inteiro.

O cálculo inclui os custos de produção dos desfiles, os preços de ingressos para assistir aos mesmos, contas de hotéis e restaurantes no período e outras formas de exploração do negócio Carnaval.

O Carnaval dura apenas quatro dias, mas a construção do mundo de fantasia emprega muita gente. São cerca de 300 mil postos de trabalho abertos em cada ano.

«Uma escola de samba agora não é mais só um trabalhinho. É uma fábrica», afirmou a costureira Terezinha Niterói, citada pelo Sebrae.

Uma fábrica de instrumentos musicais produz 90 mil peças por ano. Metade dos pedidos nesta época vem da cidade maravilhosa.

Já o Carnaval em São Paulo movimenta valores mais modestos que os do Rio. São Paulo deve atrair, este ano, cerca de 30 mil turistas, mais 10 mil que em 2005, de acordo com dados da Secretaria de Turismo da cidade.

Nos quatro dias de evento, deverão ser movimentados 35 milhões de reais (14 milhões de euros) e a expectativa de público é de 120 mil pessoas no Sambódromo.

«Apesar do Carnaval de São Paulo não ter um grande impacto sobre o comércio de maneira geral, sectores específicos como hotéis, bares, restaurantes acabam lucrando mais nesta época do ano», adiantou Marcel Solimeo, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial.

O custo total com a infra-estrutura do evento, este ano, foi de três milhões de reais (1,18 milhões de euros).

*Correspondente em São Paulo

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