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Carlyle, CVC e Viacer convidadas a apresentar proposta para compra da Galp

O Governo convidou três empresas, Carlyle, CVC e Viacer, a apresentarem uma proposta para a compra da participação da Parpública no capital da Galp Energia. A participação a alienar pelo Estado é de pelo menos 33% e pode ir até aos 45%, uma vez que a Parp

01 de Abril de 2004 às 19:20
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O Governo convidou três empresas, Carlyle, CVC e Viacer, a apresentarem uma proposta para a compra da participação da Parpública no capital da Galp Energia. A participação a alienar pelo Estado é de pelo menos 33% e pode ir até aos 45%, uma vez que a Parpública pode decidir alienar, ainda, a participação total ou parcial que a EDP tem na Galp.

O Grupo Carlyle e a Viacer – empresa que é accionista da cervejeira Unicer – eram já apontados como candidatos a entrar no capital da Galp Energia, sendo a principal novidade a CVC.

Esta última empresa é uma companhia de capital de risco, que é accionista da Lecta, empresa que está a concorrer à privatização da Portucel.

A Parpública foi mandatada por um despacho conjunto dos ministérios da Economia e Finanças para vender uma participação, não inferior a 33,34% do capital da Galp Energia.

Para efectuar a venda o Governo decidiu fazer um concurso limitado por convite «às entidades que demonstraram interesse nesta operação», explicou o Ministro da Economia em conferência de imprensa sobre a reestruturação do sector energético português.

À alienação dos 33,3% do capital da Galp, a Parpública pode ainda juntar a participação «total ou parcial» que a EDP tem na Galp, disse Carlos Tavares.

A venda da participação na Galp será feita em bloco e apenas a um parceiro, esclareceu o Ministro dizendo também que pode acontecer não escolher nenhuma das três entidades convidadas. «Para já trabalhamos com estas três, se não escolhermos nenhuma podemos ver se há um interesse mais alargado».

A escolha da entidade vai ser feita com base no preço e no projecto apresentado.

«Para a escolha do parceiro é fundamental a Parpública recuperar o que pagou, mas o preço não é o critério mais importante».

O Estado pagou 667 milhões de euros à ENI pela participação na Galp Energia. O preço de referência para a nova entidade deverá ser de 650 milhões de euros, porque 17 milhões de euros dizem respeito a dividendos, ou seja, o Estado não deverá vender a posição na empresa liderada por António Mexia por um valor inferior a este.

A escolha do parceiro deverá ser feita até ao final deste mês.

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