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Carlos Tavares diz não ser hostil ao Grupo Sonae

O Programa das Marcas Portuguesas de Comércio (PMPC) já recebeu 38 candidaturas que deverão ser homologadas dentro em breve, assegurou Carlos Tavares, ministro da Economia, que afirmou não ser hostil ao Grupo Sonae.

Negócios 22 de Março de 2004 às 13:16
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O Programa das Marcas Portuguesas de Comércio (PMPC) já recebeu 38 candidaturas que deverão ser homologadas dentro em breve, assegurou Carlos Tavares, ministro da Economia, que afirmou não ser hostil ao Grupo Sonae.

«O Programa foi homologado em Janeiro e já temos 38 candidaturas até 15 de Março e estamos a dar muita rapidez à análise das candidaturas, quer seja para o programa das marcas seja para qualquer outro», garantiu Carlos Tavares, lembrando que no caso do SIME (Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial) há dois anos «estávamos a trabalhar com prazos de 160 dias, hoje estamos a trabalhar com prazos na ordem dos 90 dias, porque o tempo é também muito importante para as empresas».

Carlos Tavares acredita que neste caso a análise demore menos. As candidaturas não foram reveladas, mas integram vários sectores de actividade. Ana Ventura, responsável do Icep pelo Gabinete das Marcas Portuguesas, salientou tratar-se de 11 sectores de actividade, embora «mais de 50% sejam sectores ligados à moda e calçado»

Hoje Carlos Tavares empossou o Conselho das Marcas, constituído por treze empresários, o Icep e a Universidade do Porto. Este conselho tem mandato de três anos.

Paulo pereira da Silva, da Renova, Salvador Guedes, Sogrape, Pires de Lima, da Compal, Adolfo Roque, da Revigrés, José Alexandre de Oliveira, da Riopele, Carlos Vasconcelos Cruz, da PT, António Mexia, da Galp, Fortunato Frederico, da Fly London, Nuno Jordão, da Modelo Continente, Herman Birg, da Vulcano, José Jordão, da Spal, Pais de Sousa, da Vista Alegre, Henrique Neto, da Iberomoldes, Paulo Lencastre, da Universidade do Porto, e Madalena Torres, do Icep, são os membros do conselho que tem funções consultivas, tendo como missão apresentar sugestões e recomendações.

«Não esgota as empresas que têm marcas», esclareceu Carlos Tavares. A proposta do conselho foi feita pelo NEPE. «Os nomes são indiscutíveis, como certamente seriam outros que não estão aqui porque não podem estar todos. O que é importante é que este Conselho trabalhe muito proximamente com as empresas que querem afirmar marcas no mercado internacional».

«Nunca fomos hostis ao grupo Sonae»

«Nunca fomos hostis ao grupo Sonae, como não somos hostis a grupo nenhum. Como também não fazemos leis a favor de qualquer grupo nem contra qualquer grupo. Fazemos leis e decidimos a favor dos interesses do país», declarou Carlos Tavares, em resposta a Belmiro de Azevedo que na apresentação das contas anuais, na semana passada, declarou que Carlos Tavares é hostil à Sonae.

Carlos Tavares deu esta resposta à margem da cerimónia da tomada de posse do Conselho de Marcas, onde está incluída a Modelo Continente, uma empresa de distribuição que, tal como Carlos Tavares admitiu, « não é filosofia deste programa», mas «está presente porque é um grupo que está em muitas partes do mundo, que se caracteriza também pela vontade da internacionalização».

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