Notícia
Candidatos apelam à participação nas europeias e aplaudem mobilidade
Os “cabeça de lista” dos principais partidos que já votaram apelam à participação nas eleições e saúdam o voto em mobilidade.
Depois de votarem, os candidatos das principais forças que concorrem às eleições europeias apelaram à participação eleitoral e sublinharam a importância do voto em mobilidade. A afluência às urnas nas eleições de hoje para o Parlamento Europeu foi de 14,48% até às 12h00, mais elevada do que a registada em 2019.
O cabeça de lista da AD às europeias, Sebastião Bugalho, manifestou-se hoje confiante nas eleições e alertou para a importância do combate à abstenção, enaltecendo este modelo de votação que permite aos portugueses votarem onde quer que estejam.
O cabeça de lista da Aliança Democrática às eleições europeias falava aos jornalistas pouco depois de ter depositado o seu voto, às 10h14, na Escola Agostinho dos Santos (Marvila), em Lisboa.
"O modelo permite que todos os portugueses votem em qualquer parte do país em que estejam, portanto é um modelo positivo, é um modelo que permite aos democratas participarem na democracia, e o povo português é um povo profundamente democrata, é um povo europeu e é um povo pacífico, daí a importância destas eleições, daí a importância de combater a abstenção, daí a importância de permitir o voto de cada português e de se defender o voto de cada português", afirmou.
Sebastião Bugalho votou em mobilidade, razão por que escolheu aquela escola, situada numa comunidade com a qual afirma ter uma "ligação antiga".
"É uma comunidade que me é próxima e por quem tenho um carinho muito especial", acrescentou, voltando a reiterar o seu desejo de que os "portugueses expressem a sua votação".
"Espero que os portugueses expressem a sua votação. Os portugueses são um povo democrata, os portugueses são um povo europeu, são um povo pacífico e hoje é o dia justamente em que vamos mostrar isso", sublinhou.
Questionado sobre as expectativas que tem em relação aos resultados, o candidato limitou-se a responder que está "com um sorriso desde manhã" e espera "estar com um sorriso à noite".
A cabeça de lista do PS, Marta Temido, disse esperar que seja "um domingo de ampla participação" nas eleições que considera serem "as mais importantes", reiterando que os portugueses podem votar em "qualquer mesa de voto".
Marta Temido votou esta manhã no Liceu Camões, em Lisboa, na secção de voto 1 e não encontrou qualquer fila, colocando o seu boletim na urna às 9h40 e tendo depois cumprimentado todos os que estão a trabalhar nas restantes oito secções de voto que ficam dentro do pavilhão da escola.
"O que é esperado é que hoje seja um domingo de ampla participação, que todos e todas tenham a perceção de que esta é provavelmente uma das eleições europeias mais importantes das nossas vidas e que portanto saiam de casa e se dirijam a uma qualquer mesa de voto", disse aos jornalistas, já no exterior na escola.
Para Marta Temido "é importante continuar a insistir" que os portugueses "podem votar em qualquer mesa de voto hoje, bastando levar o cartão do cidadão".
Considerando "cedo ainda" para antecipar o que pode ser a participação, a cabeça de lista do PS sublinhou que esta primeira experiência deste modelo "está a funcionar muito bem" e "isso é um apelo a que as pessoas saiam e experimentem esta possibilidade".
Já o primeiro candidato da Iniciativa Liberal (IL) afirmou neste domingo que é importantíssimo ir votar para baixar a taxa de abstenção e porque "um direito que não se exerce é um direito que esmorece".
"Hoje é importantíssimo votar quanto mais não seja para evitarmos as eternas discussões da abstenção ao fim da noite", disse João Cotrim de Figueiredo aos jornalistas, depois de ter votado na Escola Básica Marquesa de Alorna, em Lisboa.
O candidato a eurodeputado, que desde o arranque da campanha traçou a abstenção como o seu grande adversário, confessou que gostava muito que a abstenção baixasse substancialmente porque nesta eleição, e pela primeira vez, é possível votar em qualquer sítio, não havendo desculpas para não exercer o direito de voto.
"Eu estou a votar na minha assembleia de voto normal, na minha área de residência, mas comigo está o Miguel Rangel, que é o secretário-geral do partido, que tem residência no Porto e hoje votou aqui sem problema nenhum", exemplificou.
Dizendo que "um direito que não se exerce é um direito que esmorece", Cotrim de Figueiredo salientou que votar é sempre importante, mas nas europeias é "particularmente importante" porque é a eleição que tem sido "tipicamente menos participada" pelos portugueses.
A cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) às europeias pediu para que se "não abdique" do "poder e do direito" ao voto, salientando que é no Parlamento Europeu que se decide muito sobre a "vida concreta" dos cidadãos.
"Não se esqueçam que é quem vai votar que escolhe, não abdiquem desse poder e desse direito que é também um dever cívico", afirmou Catarina Martins, em declarações aos jornalistas depois de ter votado numa escola no Porto.
A também ex-coordenadora do BE deixou vários apelos ao voto, lembrando a importância das eleições europeias: "Faço este apelo, que as pessoas vão votar, que pensam em quem as representará melhor nos próximos cinco anos, em quem confiam, em que é que acreditam, as suas convicções e que vão votar porque no Parlamento Europeu decide-se mesmo muito sobre a nossa vida concreta de todos os dias".
Questionada sobre se estava preocupada com a abstenção, Catarina Martins voltou a apelar ao voto e a salientar a importância destas eleições: "sei que as eleições europeias têm tido menos participação que as outras eleições, mas o Parlamento Europeu está no centro de muitas das decisões que são tomadas, seja da guerra e da paz, seja do preço das coisas do supermercado, é mesmo a nossa vida que está em jogo".
Catarina Martins chamou ainda a atenção para a vantagem do voto em mobilidade, que está a ser praticado pela primeira vez no ato eleitoral de hoje.
"Acho que é muito importante sabermos que todas as pessoas podem votar onde estiveram, é só informarem-se sobre onde há uma mesa de voto perto, o sistema está a funcionar muito bem".
O cabeça de lista da CDU às eleições europeias, João Oliveira, afirmou que o voto em mobilidade "poderá ajudar a diminuir a abstenção", depois de ter votado em Azeitão, no concelho de Setúbal.
"Espero que ninguém deixe de encontrar os cinco minutos, ou menos do que isso, que eu precisei para exercer o direito de voto. Espero que nestas eleições a abstenção seja mais reduzida, face às possibilidades que existem de exercer o direto de voto de forma mais fácil", afirmou o candidato.
Questionado sobre a possibilidade de se replicar o voto em mobilidade em eleições legislativas ou autárquicas, João Oliveira lembrou que as europeias são um círculo eleitoral único e reconheceu que "poderá não ser fácil" aplicar esse modelo em outros sufrágios nacionais.
"Estas eleições, como são de círculo único, facilitam alguns dos procedimentos que são difíceis de replicar em eleições que têm círculos distritais, no caso das legislativas, ou mesmo ao nível das freguesias, nas autárquicas", afirmou o candidato.
João Oliveira reiterou, no entanto, que o voto em mobilidade, com a desmaterialização dos cadernos eleitorais, poderá ser importante para reduzir a taxa de abstenção relativamente a outras eleições que decorreram para o Parlamento Europeu.
O cabeça de lista do PAN às eleições europeias votou em Oeiras e apelou à mobilização dos portugueses para o ato eleitoral, salientando o facto de o poderem fazer em qualquer ponto do país.
"Esperemos que hoje os portugueses se mobilizem para ir votar, nestas eleições tão importantes. Grande parte do que é decidido em Portugal começa a ser decidido na Europa, por isso, é importante mobilizarem-se", afirmou Pedro Fidalgo Marques aos jornalistas, após votar na Escola Básica Conde Ferreira, em Oeiras.
O 'número um' da lista do PAN salientou a facilidade com que foi possível exercer o direito de voto, pela primeira vez com listas desmaterializadas: "o processo foi extremamente fluído na mesa onde estive".
"Foi extremamente rápido, se calhar até foi mais rápido do que o processo normal com os cadernos, em que tínhamos 50 páginas para procurar, mesmo até com o exemplo do voto em mobilidade. Com a Mónica [Freitas, deputada regional madeirense do PAN], também foi extremamente rápido, apesar de ela estar recenseada na Região Autónoma da Madeira", disse, acompanhado pela parlamentar da Madeira, que também votou em Oeiras.
Felicitando "toda a organização, por parte das autarquias, do Ministério da Administração Interna", Pedro Fidalgo Marques insistiu que "todos os votos contam" e que hoje os eleitores têm a vantagem de poder "votar em qualquer sítio".
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa - cerca de 50%.
Em atualização
Bugalho alerta para a importância do combate à abstenção
O cabeça de lista da AD às europeias, Sebastião Bugalho, manifestou-se hoje confiante nas eleições e alertou para a importância do combate à abstenção, enaltecendo este modelo de votação que permite aos portugueses votarem onde quer que estejam.
O cabeça de lista da Aliança Democrática às eleições europeias falava aos jornalistas pouco depois de ter depositado o seu voto, às 10h14, na Escola Agostinho dos Santos (Marvila), em Lisboa.
"O modelo permite que todos os portugueses votem em qualquer parte do país em que estejam, portanto é um modelo positivo, é um modelo que permite aos democratas participarem na democracia, e o povo português é um povo profundamente democrata, é um povo europeu e é um povo pacífico, daí a importância destas eleições, daí a importância de combater a abstenção, daí a importância de permitir o voto de cada português e de se defender o voto de cada português", afirmou.
Sebastião Bugalho votou em mobilidade, razão por que escolheu aquela escola, situada numa comunidade com a qual afirma ter uma "ligação antiga".
"É uma comunidade que me é próxima e por quem tenho um carinho muito especial", acrescentou, voltando a reiterar o seu desejo de que os "portugueses expressem a sua votação".
"Espero que os portugueses expressem a sua votação. Os portugueses são um povo democrata, os portugueses são um povo europeu, são um povo pacífico e hoje é o dia justamente em que vamos mostrar isso", sublinhou.
Questionado sobre as expectativas que tem em relação aos resultados, o candidato limitou-se a responder que está "com um sorriso desde manhã" e espera "estar com um sorriso à noite".
Marta Temido espera domingo de ampla participação
A cabeça de lista do PS, Marta Temido, disse esperar que seja "um domingo de ampla participação" nas eleições que considera serem "as mais importantes", reiterando que os portugueses podem votar em "qualquer mesa de voto".
Marta Temido votou esta manhã no Liceu Camões, em Lisboa, na secção de voto 1 e não encontrou qualquer fila, colocando o seu boletim na urna às 9h40 e tendo depois cumprimentado todos os que estão a trabalhar nas restantes oito secções de voto que ficam dentro do pavilhão da escola.
"O que é esperado é que hoje seja um domingo de ampla participação, que todos e todas tenham a perceção de que esta é provavelmente uma das eleições europeias mais importantes das nossas vidas e que portanto saiam de casa e se dirijam a uma qualquer mesa de voto", disse aos jornalistas, já no exterior na escola.
Para Marta Temido "é importante continuar a insistir" que os portugueses "podem votar em qualquer mesa de voto hoje, bastando levar o cartão do cidadão".
Considerando "cedo ainda" para antecipar o que pode ser a participação, a cabeça de lista do PS sublinhou que esta primeira experiência deste modelo "está a funcionar muito bem" e "isso é um apelo a que as pessoas saiam e experimentem esta possibilidade".
Cotrim Figueiredo: "direito que não se exerce é um direito que esmorece"
Já o primeiro candidato da Iniciativa Liberal (IL) afirmou neste domingo que é importantíssimo ir votar para baixar a taxa de abstenção e porque "um direito que não se exerce é um direito que esmorece".
"Hoje é importantíssimo votar quanto mais não seja para evitarmos as eternas discussões da abstenção ao fim da noite", disse João Cotrim de Figueiredo aos jornalistas, depois de ter votado na Escola Básica Marquesa de Alorna, em Lisboa.
O candidato a eurodeputado, que desde o arranque da campanha traçou a abstenção como o seu grande adversário, confessou que gostava muito que a abstenção baixasse substancialmente porque nesta eleição, e pela primeira vez, é possível votar em qualquer sítio, não havendo desculpas para não exercer o direito de voto.
"Eu estou a votar na minha assembleia de voto normal, na minha área de residência, mas comigo está o Miguel Rangel, que é o secretário-geral do partido, que tem residência no Porto e hoje votou aqui sem problema nenhum", exemplificou.
Dizendo que "um direito que não se exerce é um direito que esmorece", Cotrim de Figueiredo salientou que votar é sempre importante, mas nas europeias é "particularmente importante" porque é a eleição que tem sido "tipicamente menos participada" pelos portugueses.
Catarina Martins pede que "não se abdique" do "poder e do direito" ao voto
A cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) às europeias pediu para que se "não abdique" do "poder e do direito" ao voto, salientando que é no Parlamento Europeu que se decide muito sobre a "vida concreta" dos cidadãos.
"Não se esqueçam que é quem vai votar que escolhe, não abdiquem desse poder e desse direito que é também um dever cívico", afirmou Catarina Martins, em declarações aos jornalistas depois de ter votado numa escola no Porto.
A também ex-coordenadora do BE deixou vários apelos ao voto, lembrando a importância das eleições europeias: "Faço este apelo, que as pessoas vão votar, que pensam em quem as representará melhor nos próximos cinco anos, em quem confiam, em que é que acreditam, as suas convicções e que vão votar porque no Parlamento Europeu decide-se mesmo muito sobre a nossa vida concreta de todos os dias".
Questionada sobre se estava preocupada com a abstenção, Catarina Martins voltou a apelar ao voto e a salientar a importância destas eleições: "sei que as eleições europeias têm tido menos participação que as outras eleições, mas o Parlamento Europeu está no centro de muitas das decisões que são tomadas, seja da guerra e da paz, seja do preço das coisas do supermercado, é mesmo a nossa vida que está em jogo".
Catarina Martins chamou ainda a atenção para a vantagem do voto em mobilidade, que está a ser praticado pela primeira vez no ato eleitoral de hoje.
"Acho que é muito importante sabermos que todas as pessoas podem votar onde estiveram, é só informarem-se sobre onde há uma mesa de voto perto, o sistema está a funcionar muito bem".
João Oliveira espera que a mobilidade "ajude a reduzir a abstenção"
O cabeça de lista da CDU às eleições europeias, João Oliveira, afirmou que o voto em mobilidade "poderá ajudar a diminuir a abstenção", depois de ter votado em Azeitão, no concelho de Setúbal.
"Espero que ninguém deixe de encontrar os cinco minutos, ou menos do que isso, que eu precisei para exercer o direito de voto. Espero que nestas eleições a abstenção seja mais reduzida, face às possibilidades que existem de exercer o direto de voto de forma mais fácil", afirmou o candidato.
Questionado sobre a possibilidade de se replicar o voto em mobilidade em eleições legislativas ou autárquicas, João Oliveira lembrou que as europeias são um círculo eleitoral único e reconheceu que "poderá não ser fácil" aplicar esse modelo em outros sufrágios nacionais.
"Estas eleições, como são de círculo único, facilitam alguns dos procedimentos que são difíceis de replicar em eleições que têm círculos distritais, no caso das legislativas, ou mesmo ao nível das freguesias, nas autárquicas", afirmou o candidato.
João Oliveira reiterou, no entanto, que o voto em mobilidade, com a desmaterialização dos cadernos eleitorais, poderá ser importante para reduzir a taxa de abstenção relativamente a outras eleições que decorreram para o Parlamento Europeu.
PAN: "Grande parte do que é decidido em Portugal começa a ser decidido na Europa"
O cabeça de lista do PAN às eleições europeias votou em Oeiras e apelou à mobilização dos portugueses para o ato eleitoral, salientando o facto de o poderem fazer em qualquer ponto do país.
"Esperemos que hoje os portugueses se mobilizem para ir votar, nestas eleições tão importantes. Grande parte do que é decidido em Portugal começa a ser decidido na Europa, por isso, é importante mobilizarem-se", afirmou Pedro Fidalgo Marques aos jornalistas, após votar na Escola Básica Conde Ferreira, em Oeiras.
O 'número um' da lista do PAN salientou a facilidade com que foi possível exercer o direito de voto, pela primeira vez com listas desmaterializadas: "o processo foi extremamente fluído na mesa onde estive".
"Foi extremamente rápido, se calhar até foi mais rápido do que o processo normal com os cadernos, em que tínhamos 50 páginas para procurar, mesmo até com o exemplo do voto em mobilidade. Com a Mónica [Freitas, deputada regional madeirense do PAN], também foi extremamente rápido, apesar de ela estar recenseada na Região Autónoma da Madeira", disse, acompanhado pela parlamentar da Madeira, que também votou em Oeiras.
Felicitando "toda a organização, por parte das autarquias, do Ministério da Administração Interna", Pedro Fidalgo Marques insistiu que "todos os votos contam" e que hoje os eleitores têm a vantagem de poder "votar em qualquer sítio".
10,8 milhões chamados às urnas
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa - cerca de 50%.
Em atualização