O ministro das Finanças disse hoje que «à consolidação orçamental não podem escapar» as despesas com pessoal e as transferências correntes, que «representam três quartos da despesa».

Luís Campos e Cunha caracterizava assim a actualização do Programa Estabilidade e Crescimento, que será entregue à Assembleia da Republica e Bruxelas ainda este mês.

O ministro, na Conferência Portugal em Exame, organizada pela revista «Exame», disse ainda que o esforço de consolidação orçamental, inscrito no PEC, deve ser concentrado «no início da legislatura» e admitiu que a «redução do défice não deixará de ter impacto imediato negativo no crescimento» económico.