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Caldeira Cabral confiante na melhoria das análises das agências de “rating”

O ministro da Economia deu uma entrevista à CNBC onde falou sobre o elevado nível de endividamento do país, onde afastou um novo cenário de crise de dívida e onde disse acreditar que as agências de “rating” vão começar a melhorar a perspectiva para o país.

Negócios 03 de Maio de 2017 às 15:18
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Manuel Caldeira Cabral considera que as agências de "rating" têm tido uma abordagem "conservadora" em relação a Portugal, defendeu o responsável numa entrevista à CNBC. Realçando que a generalidade dos números do país melhoraram, o ministro da Economia acredita que "as agências estão agora a reexaminar o país e que este ano podem começar a olhar outra vez e a mudar os ‘ratings’. Pelo menos, a melhorar a perspectiva para depois mexerem no ‘rating’ do país".

 

O responsável sublinhou a descida do défice, a redução do desemprego e a estabilização da dívida. Os jornalistas contrapuseram, realçando que a dívida líquida está mais alta, ao que Caldeira Cabral respondeu que esta está "abaixo do nível de 2014" e que só aumentou face a 2015 devido à necessidade de "capitalizar bancos públicos".

 

Os jornalistas realçaram ainda, "os níveis de dívida assustadores" em países como Portugal ou Itália, questionando se não poderemos estar próximos de uma nova crise de dívida. Caldeira Cabral rejeitou este cenário. "Não acredito que estejamos à beira de outra crise de dívida e não penso que o BCE vai retirar o seu apoio de repente".


"A solução é fomentar o crescimento e é isso que está a acontecer em Portugal – o crescimento está a acelerar há quatro trimestres. Por outro lado temos contas públicas estáveis: temos um excedente primário, que é um dos maiores na Europa", sublinhou.

 

Caldeira Cabral realçou ainda a "descida recorde do desemprego e o aumento recorde no emprego", salientando que Portugal tem criado mais postos de trabalho, com estes a serem dotados de mais capacidades. 

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