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Bruxelas promete resposta adequada às "distorções" da lei da inflação nos EUA

Em causa está o pacote norte-americano de 430 mil milhões de dólares para mitigar os efeitos da inflação, mas que Bruxelas teme que crie distorções e fuga de investimentos para os EUA.

Devido à bazuca europeia, Comissão Europeia será chamada a pagar cerca de 15 mil milhões por ano a partir de 2027.
Yves Herman/Reuters
04 de Dezembro de 2022 às 16:05
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu este domingo uma resposta "adequada e bem calibrada" para mitigar as "distorções" da lei norte-americana para a redução da inflação.

"A Europa fará sempre o que for certo para a Europa. A União Europeia (UE) responderá de forma adequada e bem calibrada à lei da redução da inflação. No entanto, isso significa que vamos entrar numa difícil guerra comercial com os EUA", afirmou Ursula von der Leyen, que falava no Colégio da Europa, na Bélgica.

De acordo com a presidente da Comissão Europeia, a resposta da UE vai assentar em três pilares: flexibilização das regras de ajuda pública, procura de novas fontes de financiamento comunitário e cooperação com as autoridades americanas em questões-chave para a economia verde.

A responsável sublinhou estar a favor da "cooperação em vez do confronto" com Washington, adiantando que Bruxelas vai continuar a dialogar com o Presidente dos EUA, Joe Biden, para tentar alterar a lei.


Para von der Leyen existe uma "simetria surpreendente" entre esta lei e o Pacto Verde europeu, uma vez que ambas contemplam estratégias climáticas.

Contudo, avisou que existem riscos de concorrência desleal e de fragmentação das cadeias de abastecimento.

Em causa está o pacote global de 430 mil milhões de dólares, cerca de 408 mil milhões de euros, lançado pela administração Biden para fazer face ao aumento da inflação.
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