Notícia
Brasil avança com programa para relançar crescimento e lançar campanha eleitoral
O Governo brasileiro prepara-se para avançar hoje com a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II). Um bilião de reais, cerca de 400 mil milhões de euros, de investimentos públicos em infra-estruturas programados para os próximos quatro anos. A iniciativa assinala ainda o início da contagem decrescente para as eleições presidenciais de Outubro.
O Governo brasileiro prepara-se para avançar hoje com a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II). Um bilião de reais, cerca de 400 mil milhões de euros, de investimentos públicos em infra-estruturas programados para os próximos quatro anos. A iniciativa assinala ainda o início da contagem decrescente para as eleições presidenciais de Outubro.
A iniciativa assinala ainda o início da contagem decrescente para as eleições presidenciais de Outubro, estando a ser amplamente interpretada como uma manobra política para ampliar as chances de Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil do Presidente, suceder a Lula da Silva.
Mobilidade, saúde e educação pré-escolar são as três principais áreas do novo programa de investimentos. O PAC II, segundo adianta o “Estadão”, prevê ainda a construção de dois milhões de fogos destinados aos mais pobres.
Ministra "corta-fitas"
Apelidada por Lula como “mãe do PAC”, Dilma Rousseff tem participado nos últimos meses em inúmeras inaugurações ao lado do Presidente, o que lhe valeu a alcunha de “ministra corta-fitas” e uma troca azeda de acusações entre o jornal “O Globo” e o próprio Presidente.
A “faísca” saltou no início deste mês, quando Dilma participou na inaguração de um novo hospital no Estado do Rio de Janeiro que não recebera quaisquer verbas federais.
"O Globo" insurgiu-se contra o ambiente de campanha eleitoral montando em torno do evento, em que carros de som pediam votos para a ministra e foram distribuídos “biscoitos, sanduíches e guaraná natural para a população”. O hospital, vocacionado para as doenças da mulher, serviu de palco para Dilma falar sobre “elas”.
“Não somos criadas para lavar roupa, fazer comida e esquentar a barriga no fogão. Queremos ter acesso ao trabalho e às mesmas oportunidades dos companheiros homens. Além de sensíveis, as mulheres são sensatas e práticas. A gente não faz besteiras facilmente até porque temos responsabilidades com nossos filhos, e para botar comida na mesa. Somos fortes, a gente aguenta dor, não fugimos da luta”, disse então.
Dilma abandonará no fim desta semana o Governo, como exige a legislação, para se dedicar em exclusivo à caminhada para o Palácio da Alvorada.
Duelo cerrado entre Dilma e Serra
As sondagens parecem negar-lhe a vitória. Mas progressivamente, Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, tem vindo a encurtar a distância que a separa de José Serra.
Serra é um veterano do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Fernando Henrique Cardoso, actual governador do Estado de São Paulo, e antigo ministro da Saúde, mundialmente conhecido por ter decidido liberalizar a venda dos medicamentos contra a SIDA, à revelia das farmacêuticas. Em 2002, foi derrotado por Lula, na segunda volta das presidenciais.
As últimas sondagens dão a José Serra uma vantagem de nove pontos, mais do que os quatro que o separavam de Dilma há apenas um mês, mas muito menos do que os vinte que levava de avanço no final do ano passado.
A iniciativa assinala ainda o início da contagem decrescente para as eleições presidenciais de Outubro, estando a ser amplamente interpretada como uma manobra política para ampliar as chances de Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil do Presidente, suceder a Lula da Silva.
Ministra "corta-fitas"
Apelidada por Lula como “mãe do PAC”, Dilma Rousseff tem participado nos últimos meses em inúmeras inaugurações ao lado do Presidente, o que lhe valeu a alcunha de “ministra corta-fitas” e uma troca azeda de acusações entre o jornal “O Globo” e o próprio Presidente.
A “faísca” saltou no início deste mês, quando Dilma participou na inaguração de um novo hospital no Estado do Rio de Janeiro que não recebera quaisquer verbas federais.
"O Globo" insurgiu-se contra o ambiente de campanha eleitoral montando em torno do evento, em que carros de som pediam votos para a ministra e foram distribuídos “biscoitos, sanduíches e guaraná natural para a população”. O hospital, vocacionado para as doenças da mulher, serviu de palco para Dilma falar sobre “elas”.
“Não somos criadas para lavar roupa, fazer comida e esquentar a barriga no fogão. Queremos ter acesso ao trabalho e às mesmas oportunidades dos companheiros homens. Além de sensíveis, as mulheres são sensatas e práticas. A gente não faz besteiras facilmente até porque temos responsabilidades com nossos filhos, e para botar comida na mesa. Somos fortes, a gente aguenta dor, não fugimos da luta”, disse então.
Dilma abandonará no fim desta semana o Governo, como exige a legislação, para se dedicar em exclusivo à caminhada para o Palácio da Alvorada.
Duelo cerrado entre Dilma e Serra
As sondagens parecem negar-lhe a vitória. Mas progressivamente, Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, tem vindo a encurtar a distância que a separa de José Serra.
Serra é um veterano do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Fernando Henrique Cardoso, actual governador do Estado de São Paulo, e antigo ministro da Saúde, mundialmente conhecido por ter decidido liberalizar a venda dos medicamentos contra a SIDA, à revelia das farmacêuticas. Em 2002, foi derrotado por Lula, na segunda volta das presidenciais.
As últimas sondagens dão a José Serra uma vantagem de nove pontos, mais do que os quatro que o separavam de Dilma há apenas um mês, mas muito menos do que os vinte que levava de avanço no final do ano passado.