Notícia
BP dispara com notícia de que Shell considerou lançar OPA
A BP regista a maior valorização em seis meses, a reflectir a notícia de que a Royal Dutch Shell teria considerado lançar uma oferta sobre esta empresa durante a o período conturbado do derrame de petróleo no Golfo do México.
As acções da petrolífera avançam 5,61% para os 491,65 pence, depois de terem chegado a disparar 5,81% para os 492,60 pence durante esta sessão, a maior subida desde 16 de Julho. A companhia lidera os ganhos entre as 34 cotadas do índice europeu para o sector petrolífero que sobe 2,71%.
A companhia obtém o maior avanço desde Julho num dia em que o “Daily Mail” noticia que a Shell teria considerado lançar uma OPA sobre a BP durante o período de crise que enfrentou após a explosão de uma plataforma que originou um derrame petrolífero no Golfo do México, o maior na história dos Estados Unidos.
Durante esta crise enfrentada pela empresa, as acções tocaram no seu ponto mais baixo, penalizadas pelos elevados prejuízos nos quais a BP incorreu e pelas notícias que chegaram a apontar para a possibilidade de falência da petrolífera. A companhia suspendeu o pagamento de dividendos e comprometeu-se a vender activos.
Desde que a BP anunciou, em Junho, que colocaria cerca de 20 mil milhões de dólares, ao longo de vários anos, num fundo destinado a indemnizar os particulares e empresas prejudicados com a maré negra no Golfo do México, o título recuperou perto de 60%.
De acordo com a mesma publicação, que cita fontes não identificadas próximas da empresa, a Shell ainda estará interessada numa fusão.
“A Shell poderá estar interessada e isso estimularia o potencial de subida das acções”, referiu à agência Bloomberg Gudmund Halle Isfeldt, analista do DnB NOR ASA, em Oslo. O mesmo especialista frisou que a BP “fez muito para mitigar todas as coisas más que aconteceram no último ano”.
A companhia obtém o maior avanço desde Julho num dia em que o “Daily Mail” noticia que a Shell teria considerado lançar uma OPA sobre a BP durante o período de crise que enfrentou após a explosão de uma plataforma que originou um derrame petrolífero no Golfo do México, o maior na história dos Estados Unidos.
Desde que a BP anunciou, em Junho, que colocaria cerca de 20 mil milhões de dólares, ao longo de vários anos, num fundo destinado a indemnizar os particulares e empresas prejudicados com a maré negra no Golfo do México, o título recuperou perto de 60%.
De acordo com a mesma publicação, que cita fontes não identificadas próximas da empresa, a Shell ainda estará interessada numa fusão.
“A Shell poderá estar interessada e isso estimularia o potencial de subida das acções”, referiu à agência Bloomberg Gudmund Halle Isfeldt, analista do DnB NOR ASA, em Oslo. O mesmo especialista frisou que a BP “fez muito para mitigar todas as coisas más que aconteceram no último ano”.