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Bolsa da China já subiu 30% em Janeiro

Não é só a economia chinesa que está a registar um crescimento vertiginoso. Os mercados financeiros daquele país asiático também não param de crescer. Uma prova do desempenho fulgurante da bolsa chinesa é o facto de, desde o início do ano, o índice de ref

30 de Janeiro de 2007 às 09:46
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Não é só a economia chinesa que está a registar um crescimento vertiginoso. Os mercados financeiros daquele país asiático também não param de crescer. Uma prova do desempenho fulgurante da bolsa chinesa é o facto de, desde o início do ano, o índice de referência da bolsa de Xangai e da praça de Shenzhen, o índice Xangai e Shenzhen 300, já estar a valorizar 29,5%.

A nível mundial, este ganho bolsista só é ultrapassado pelo índice Ho Chi Mihn, no Vietname, que já apreciou 35,16% em menos de um mês. A capitalização bolsista da praça chinesa também está em alta, tendo já ultrapassado a barreira dos mil milhões de dólares (cerca de 850 milhões de euros).

A euforia que se vive actualmente na bolsa da China não impede os especialistas de considerarem que o mercado accionista do país representa ainda muito pouco da capitalização bolsista mundial, onde o seu peso não vai além de cerca de 1%. Isto quando a economia chinesa já tem um peso de cerca de 5%, em termos nominais, no Produto Interno Bruto mundial.

O desempenho obtido este ano, segue-se a uma valorização de 130% (em moeda local) registada no ano passado, tendo sido o mercado asiático que registou o ganho mais acentuado.

A estreia bolsista de diversas empresas de elevada dimensão, como a China Life, a maior seguradora do país, o Banco da China e o Banco Comercial e Industrial da China contribuíram para o regresso em força dos investidores ao mercado, depois de quatro anos de marasmo.

A interrupção, por ordem governamental, de novas dispersões de capital em bolsa terão, a par do fraco desempenho dos mercados a nível mundial, contribuído para a apatia vivida nesses anos.

Mas agora, os riscos estão a aumentar. A forte valorização da bolsa, que se encontra no nível mais elevado de sempre, está a deixar os especialistas preocupados, uma vez que muitos títulos estão a transaccionar com uma cotação que representa, em termos relativos, o dobro face aos lucros das empresas.

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