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Bernanke: Compra de obrigações hipotecárias é "solução viável" para estimular economia

O presidente da Reserva Federal norte-americana abriu a porta à compra de empréstimos hipotecários aos bancos, como forma de suportar a economia e o sector imobiliário.

02 de Novembro de 2011 às 19:16
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Ben Bernanke admitiu que a Fed poderá considerar a compra de empréstimos garantidos por activos imobiliários. As declarações foram feitas durante a conferência de imprensa que após a reunião de política monetária que teve lugar esta tarde.

“O sector imobiliário é um sector muito importante” e “por isso creio que a compra de empréstimos hipotecários” pode ajudar a indústria e a economia, disse Ben Bernanke, citado pela Bloomberg em conferência de imprensa. Essas compras são “certamente algo que nós vamos considerar se as condições forem” apropriadas, disse.

Esta é a primeira vez que o presidente da Reserva Federal expressa abertura à compra de obrigações hipotecárias. Esta medida iria suportar o valor dos empréstimo garantidos por propriedade imobiliária e suportar o sector de forma indirecta.

A gestor de fundos da Pimco (Pacific Investment Management Co.), Scott Mather, já tinha referido que a Fed poderia adoptar esta medida para suportar a retoma da maior economia do mundo. Scott Mather disse que a Fed iria assumir a responsabilidade de estimular a economia, ao mesmo tempo que o Governo reduzia a despesa.

O responsável da firma que gere o maior fundo de obrigações do mundo preveniu, a 24 de Outubro, que a Fed poderia recorrer a medidas destinadas a estabilizar certas áreas da economia. Como exemplo deu o mercado imobiliário, que esteve no epicentro da última crise financeira e que ainda se encontra debilitado.

As medidas de estímulo podem passar por “comprar hipotecas e tentar trabalhar com as autoridades fiscais para reduzir os custos de financiamento hipotecário porque eles percebem que essa seria um apoio muito forte à economia”, explicou Mather nessa ocasião. “É ai que sentimos um maior grau de coordenação” entre as autoridades monetárias e o Governo, salientou.

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