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BCE mantém taxa directora nos 4,5%

O Banco Central Europeu (BCE) manteve hoje a sua taxa directora, ou REFI, inalterada nos 4,5%, depois de ter efectuado recentemente uma redução de 25 pontos base, para tentar impulsionar a economia da Zona Euro.

23 de Maio de 2001 às 12:45
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O Banco Central Europeu (BCE) manteve hoje a sua taxa directora, ou REFI, inalterada nos 4,5%, depois de ter efectuado recentemente uma redução de 25 pontos base, para tentar impulsionar a economia da Zona Euro.

A decisão da autoridade monetária europeia foi de encontro às previsões dos analistas, depois da surpresa gerada nos mercados com a descida das taxas decretada na última reunião do BCE, a 10 de Maio passado.

Na altura, o BCE justificou a diminuição dos juros com o facto da inflação da Zona Euro estar a ser impulsionada por «efeitos temporários», pelo que deveria estabilizar no futuro.

Em Abril, o índice de preços no consumidor (IPC) harmonizado da Zona Euro registou uma subida de 0,5% face a Março, apresentando um incremento homólogo de 2,9%, acima da meta de 2% estabelecida pelo BCE.

Quando o preço do dinheiro desce, os consumidores e as empresas podem recorrer a financiamentos a um custo mais baixo, o que impulsiona o consumo e o investimento. No entanto, as pressões inflacionistas também podem aumentar, em resultado do crescimento da procura.

O BCE foi o último dos principais bancos centrais mundiais a descer a sua taxa de referência desde o início do corrente ano. A última diminuição da taxa REFI, antes da decisão tomada na reunião anterior da autoridade monetária, datava de Abril de 1999.

Os sinais de abrandamento da Zona Euro têm vindo a aumentar nos últimos tempos. O produto interno bruto (PIB) da Alemanha e da França, as duas maiores economias da Zona Euro, cresceu 0,4% e 0,5% no primeiro trimestre, respectivamente, números abaixo das previsões dos analistas.

Nos Estados unidos (EUA), a Reserva Federal (FED) já baixou a sua principal taxa de juro por cinco vezes desde o início deste ano, num total de 250 pontos base, para os actuais 4%, na tentativa de combater a perda de ritmo da maior economia mundial.

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