Notícia
Banco central do Brasil reduz taxa básica de juros para 10,5%
O Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu hoje reduzir em 0,5 ponto, para 10,5%, a taxa básica de juros da economia brasileira.
19 de Janeiro de 2012 às 00:14
A decisão teve o apoio de todos os membros do Copom e foi anunciada ao final da primeira reunião do ano do comité.
Este é o quarto corte consecutivo na taxa de juros. A série de reduções foi iniciada em Agosto, quando o banco central se antecipou ao agravamento da crise internacional e surpreendeu os analistas brasileiros, que ainda alertavam para o risco de inflação devido ao sobreaquecimento da economia.
"O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012", diz a nota divulgada hoje pelo banco central.
O Brasil tem como meta para 2012 e 2013 uma inflação de 4,5%. No entanto, o governo trabalha com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais.
Para este ano, o Banco Central prevê uma inflação de 5,3%, ou seja, acima da meta, mas dentro daquela margem. Em 2011, a inflação situou-se em 6,5%.
Em comunicado, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou a decisão do Copom "tímida" e defendeu que a crise europeia, e as suas consequências globais, abrem espaço para o Brasil reduzir ainda mais a sua taxa de juro de referência.
Este é o quarto corte consecutivo na taxa de juros. A série de reduções foi iniciada em Agosto, quando o banco central se antecipou ao agravamento da crise internacional e surpreendeu os analistas brasileiros, que ainda alertavam para o risco de inflação devido ao sobreaquecimento da economia.
O Brasil tem como meta para 2012 e 2013 uma inflação de 4,5%. No entanto, o governo trabalha com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais.
Para este ano, o Banco Central prevê uma inflação de 5,3%, ou seja, acima da meta, mas dentro daquela margem. Em 2011, a inflação situou-se em 6,5%.
Em comunicado, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou a decisão do Copom "tímida" e defendeu que a crise europeia, e as suas consequências globais, abrem espaço para o Brasil reduzir ainda mais a sua taxa de juro de referência.