Notícia
Autoridades americanas investigam esquemas fraudulentos nascidos durante pandemia
Os esquemas vão desde a revenda de produtos de luxo a partir de casa até a 'pirâmides' - em que se solicita dinheiro, jogando com as normas culturais de comunidades de imigrantes -, passando pela promessa de ganhos rápidos em investimentos fraudulentos.
15 de Dezembro de 2020 às 01:30
Várias autoridades federais e estaduais dos EUA estão a reprimir uma série de esquemas ilegais, que proliferaram durante a pandemia e se aproveitaram do desespero das pessoas que perderam os empregos na crise da economia.
Os esquemas vão desde a revenda de produtos de luxo a partir de casa até a 'pirâmides' - em que se solicita dinheiro, jogando com as normas culturais de comunidades de imigrantes -, passando pela promessa de ganhos rápidos em investimentos fraudulentos.
As perdas sofridas pelas vítimas dos vários esquemas desde o início de 2020 estão estimadas em mil milhões de dólares (823 milhões de euros).
As pessoas mais vulneráveis a estes esquemas são idosos e reformados, imigrantes, negros e latinos, estudantes e famílias de militares.
"Estes criminosos estão a aproveitar-se de situações desesperadas para tirarem dinheiro das mãos dos que mais precisam dele", disse o diretor do serviço de proteção dos consumidores da Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em Inglês), Andrew Smith, durante uma videoconferência com jornalistas.
A FTC liderou a investigação com dirigentes de nove estados, procuradores do Arcansas, Califórnia e Arizona, várias agências locais de controlo da aplicação da lei e ainda reguladores do mercado bolsista (SEC, na sigla em Inglês) e do mercado de futuros (CFTC, na sigla na Inglês).
"Há pessoas por aí cujo trabalho é procurar roubar o vosso dinheiro", disse o procurador-geral do estado do Maryland, Brian Frosh. Adiantou que o seu gabinete estava a ver um número crescente de casos de fraude por afinidade, um tipo de esquema em 'pirâmide' em que se apela aos consumidores que peçam dinheiro a amigos, familiares e conhecidos das comunidades religiosas ou étnicas além dos próprios pagamentos.
Outras fraudes dizem respeito a investimentos em moedas digitais e a vendedores de falsos franchises.
Além do Maryland, os estados envolvidos foram o Arizona, Arcansas, Califórnia, Florida, Indiana, New Hampshire, Oregon e Pensilvânia.
Os esquemas vão desde a revenda de produtos de luxo a partir de casa até a 'pirâmides' - em que se solicita dinheiro, jogando com as normas culturais de comunidades de imigrantes -, passando pela promessa de ganhos rápidos em investimentos fraudulentos.
As pessoas mais vulneráveis a estes esquemas são idosos e reformados, imigrantes, negros e latinos, estudantes e famílias de militares.
"Estes criminosos estão a aproveitar-se de situações desesperadas para tirarem dinheiro das mãos dos que mais precisam dele", disse o diretor do serviço de proteção dos consumidores da Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em Inglês), Andrew Smith, durante uma videoconferência com jornalistas.
A FTC liderou a investigação com dirigentes de nove estados, procuradores do Arcansas, Califórnia e Arizona, várias agências locais de controlo da aplicação da lei e ainda reguladores do mercado bolsista (SEC, na sigla em Inglês) e do mercado de futuros (CFTC, na sigla na Inglês).
"Há pessoas por aí cujo trabalho é procurar roubar o vosso dinheiro", disse o procurador-geral do estado do Maryland, Brian Frosh. Adiantou que o seu gabinete estava a ver um número crescente de casos de fraude por afinidade, um tipo de esquema em 'pirâmide' em que se apela aos consumidores que peçam dinheiro a amigos, familiares e conhecidos das comunidades religiosas ou étnicas além dos próprios pagamentos.
Outras fraudes dizem respeito a investimentos em moedas digitais e a vendedores de falsos franchises.
Além do Maryland, os estados envolvidos foram o Arizona, Arcansas, Califórnia, Florida, Indiana, New Hampshire, Oregon e Pensilvânia.