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Aumentos propostos para a ADSE atingem apenas 5% da PSP
Os aumentos dos descontos para a ADSE agora propostos pelo Governo atingem apenas 5% dos cerca de 22 mil profissionais da PSP no activo. Este cenário justifica-se com o facto de apenas os cerca de 850 polícias do “quadro civil”, e os 150 novos profissiona
Os aumentos dos descontos para a ADSE agora propostos pelo Governo atingem apenas 5% dos cerca de 22 mil profissionais da PSP no activo. Este cenário justifica-se com o facto de apenas os cerca de 850 polícias do "quadro civil", e os 150 novos profissionais que estão a terminar a sua formação, estarem afectos ao regime da ADSE.
Todos os restantes membros da Polícia de Segurança Pública ainda estão integrados no "sistema especial" do Serviço de Assistência na Doença (SAD), apesar das inicias tentativas do Governo para pôr fim a este tipo de regime.
Estes números foram avançados ao Jornal Negócios Online por António Ramos, da direcção do Sindicato de Profissionais de Polícia – SPP/PSP. O responsável sindical reagiu assim a manchete de hoje do Jornal de Negócios que noticia que Executivo quer aumentar os descontos dos funcionários públicos para a ADSE, de 1% para 1,5%, assim como obrigar os aposentados a iniciar descontos de 1% sobre o valor da pensão quando essa for superior a 578,85 euros.
No caso concreto da PSP, estes serão obrigados a suportar um acréscimo de 0,2 pontos percentuais já em Janeiro, atingindo a percentagem máxima em 2010. Nessa altura, o volume de contribuições deverá aumentar significativamente, uma vez que os novos profissionais da PSP passarão a integra obrigatoriamente o regime da ADSE.
Em relação aos militares, esta decisão não traz novidades. O governo socialista começou por integrar as ADM (Regime de Assistência na Doença das Forças Armadas) no início do seu mandato e aproximar o sistema de protecção social militar à ADSE. Já em relação aos reformados, a decisão acaba por se traduzir numa medida de justiça, já que os militares aposentados há muito descontavam para o sistema.