Notícia
Aumento das horas trabalhadas faz índice de custo do trabalho cair 2,4% no segundo trimestre
O índice de custo do trabalho caiu 2,4% no segundo trimestre deste ano, depois de ter subido 7,1% nos primeiros três meses do ano.
O índice de custo do trabalho, que mede os custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada, ajustado de dias úteis, diminuiu 2,4% no segundo trimestre deste ano, revelam os dados publicados esta sexta-feira, 13 de agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No trimestre anterior, o índice de custos de trabalho subiu 7,1%. O aumento do número de horas efetivamente trabalhadas, que cresceu 10,8%, explica "essencialmente" este decréscimo do indicador, indica o INE.
De acordo com este instituto, as horas efetivamente trabalhadas subiram devido à "reabertura, total ou parcial, das empresas que estiveram encerradas por determinação legislativa ou devido à redução do período normal de trabalho em função da diminuição na faturação".
Segundo o INE, os custos salariais por hora efetivamente trabalhada recuaram 4,7% entre abril e junho deste ano. Já os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 7,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior, com o INE a apontar que o "acréscimo nas contribuições patronais decorrente da diminuição significativa de empresas abrangidas pelo regime de layoff simplificado no setor privado da economia" contribuiu para o aumento dos outros custos no período em análise.
Os custos salariais baixaram em todas as atividades económicas, com exceção do setor da construção, onde estes custos subiram 9,6% no segundo trimestre. Já os custos não salariais registaram aumentos superiores ao do trimestre anterior, com exceção das atividades do setor público.
O custo médio por trabalhador subiu 7,3% no segundo trimestre, depois de já ter aumentado 2,3% no trimestre anterior.
De acordo com este instituto, as horas efetivamente trabalhadas subiram devido à "reabertura, total ou parcial, das empresas que estiveram encerradas por determinação legislativa ou devido à redução do período normal de trabalho em função da diminuição na faturação".
Os custos salariais baixaram em todas as atividades económicas, com exceção do setor da construção, onde estes custos subiram 9,6% no segundo trimestre. Já os custos não salariais registaram aumentos superiores ao do trimestre anterior, com exceção das atividades do setor público.
O custo médio por trabalhador subiu 7,3% no segundo trimestre, depois de já ter aumentado 2,3% no trimestre anterior.