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Atrasos na aprovação do alargamento do FEEF preocupam BCE

Os parlamentos de Espanha e da Bélgica aprovaram hoje a expansão do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Contudo, a Áustria, por exemplo, adiou ontem a votação para o aumento dos poderes do fundo de assistência financeira a países em dificuldades financeiras.

15 de Setembro de 2011 às 14:24
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A Espanha e a Bélgica aprovaram o alargamento dos poderes do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). Esta é uma das medidas decididas pelos líderes europeus com o objectivo de combater o agravamento da crise da dívida.

O FEEF é um instrumento europeu utilizado para assistir financeiramente países em dificuldades financeiras. A 21 de Julho, a União Europeia decidiu ampliar os seus poderes e elevar a importância que é gerida por este fundo.

Como assumiu hoje o líder do FEEF, Klaus Regling, este reforço do instrumento irá ajudar os estados-membros endividados a “comprarem tempo” para reorganizar as suas finanças.

Aumentar a quantidade administrada pelo FEEF iria, acreditam os líderes, acalmar os mercados, dado que o fundo teria melhores condições para eventuais ajudas adicionais dentro da Zona Euro.

Contudo, a expansão do FEEF tem de ser aprovada dentro de cada país. O intervalo de tempo necessário para que todos os estados-membros aceitem pode ser demorado.

O Parlamento da Áustria teve de adiar a votação, por não ter conseguido integrar o programa de discussão sobre o alargamento dos poderes do FEEF no debate de ontem. O Ministério das Finanças espera que a votação possa ser possível ainda este mês.

Nowotny diz que líderes não estão conscientes de que criam problemas para a economia

Apesar de a Espanha e a Bélgica terem aprovado a nova legislação sobre o fundo europeu, a Alemanha é um exemplo de um parlamento em que só haverá votação a 29 de Setembro. A demora nas decisões nacionais já levou o Banco Central Europeu (BCE) a mostrar preocupação.

Foi precisamente o governador do Banco Central da Áustria, Ewald Nowotny (na foto), igualmente membro do Conselho de Governação do BCE, que veio a público mostrar esse medo.

“Honestamente, estou profundamente preocupado com estes desenvolvimentos. Temo que os actores não estejam conscientes sobre os riscos que criam para a economia global mas também para os seus próprios países”, disse Nowotny numa entrevista a uma rádio austríaca, citada pela Bloomberg.

“Essas emendas estão a ser actualmente validadas pelos parlamentos dos Estados membros da Zona Euro, e nós antecipamos que a expansão possa ser feita no início de Outubro, o mais tardar”, afirmou também hoje Christophe Frankel, director financeiro do FEEF, mostrando a expectativa de que já no próximo mês o fundo possa ter mais poderes.

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