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Arlindo Cunha apresenta nova equipa do Ambiente até segunda-feira

O novo ministro do Ambiente, Arlindo Cunha, deverá apresentar a nova equipa de secretários de Estado na segunda-feira. Para já, o ministro cessante, Amílcar Theias escusa-se a adiantar os motivos da sua exoneração, remetendo as explicações para o primeiro

21 de Maio de 2004 às 14:02
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O novo ministro do Ambiente, Arlindo Cunha, deverá apresentar a nova equipa de secretários de Estado na segunda-feira. Para já, o ministro cessante, Amílcar Theias escusa-se a adiantar os motivos da sua exoneração, remetendo as explicações para o primeiro-ministro. Durão Barroso limitou-se a dizer que este era «o momento certo» para mudar de equipa.

Após a tomada de posse, o novo ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, Arlindo Cunha, disse aos jornalistas que «já tem uma ideia das pessoas com quem vai trabalhar», mas que «ainda é cedo para falar nisso». O ex-ministro da Agricultura nos governos de Cavaco Silva, declarou que na «até segunda-feira» deverá ter uma resposta.

Confrontado com as prioridades do Ministério que agora tutela, Arlindo Cunha apenas disse que «agora vou estudar os dossiers com a nova equipa que vou formar». O responsável recusou-se também a dizer quando é que foi convidado pelo primeiro-ministro para o novo cargo. «Tenho um relacionamento pessoal forte com o primeiro- ministro, o que é importante para um cargo destes».

Durão Barroso, por seu lado, realçou as qualidades do novo ministro. «Está excepcionalmente preparado, tem uma visão muito profunda do nosso país e é uma pessoa que sabe juntar valências ambientais com outras áreas» da governação.

Sobre Theias, o primeiro-ministro afirmou ter uma «grande consideração pessoal», frisando também o «seu empenhamento, a dedicação e a extraordinária capacidade de trabalho». Mas, «por vezes numa equipa, mesmo quando estamos satisfeitos com o trabalho é preciso mudar», concluiu.

O ex-ministro, em declarações aos jornalistas, afirmou que a substituição de um ministro é um acto normal e acrescentou que «estava preparado para deixar o Governo a qualquer momento».

O primeiro-ministro garantiu ainda que o Governo vai manter a política ambiental, afirmando que a privatização parcial (49%) do sector das águas vai avançar, apesar da exoneração de Theias. Sobre este assunto, Arlindo Cunha afirmou tratar-se de uma «decisão do Governo, que não mudou a sua política», e disse que vai «continuar» esse trabalho.

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