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António Costa ganha Lisboa mas precisa de coligação

António Costa prepara-se para conquistar a cidade de Lisboa com larga vantagem sobre os concorrentes mais directos, Fernando Negrão e Carmona Rodrigues, nas intercalares de 15 de Julho. No entanto, não deverá conseguir maioria absoluta, segundo os resulta

13 de Julho de 2007 às 09:08
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António Costa prepara-se para conquistar a cidade de Lisboa com larga vantagem sobre os concorrentes mais directos, Fernando Negrão e Carmona Rodrigues, nas intercalares de 15 de Julho. No entanto, não deverá conseguir maioria absoluta, segundo os resultados da sondagem publicados hoje no "Expresso".

A crer nos resultados da sondagem Expresso / SIC / Rádio Renascença / Eurosondagem, a vida do futuro presidente da Câmara Municipal de Lisboa não vai ser fácil. Para além da imprevisibilidade da abstenção e da distribuição dos indecisos (10,1%), os projectados 32,5% do candidato socialista deixam-no bastante longe da maioria absoluta e muito perto de uma complexa coligação pós-eleitoral se quiser assegurar uma governação estável.

A chave da futura aliança encontra-se no número de vereadores eleitos, a lista de Costa "Unir Lisboa" está à beira dos sete mandatos, resultado que simplificaria as negociações à esquerda com Helena Roseta (independente), 12,1% e dois vereadores, Ruben de Carvalho (CDU) 7,7% e um vereador e Sá Fernandes (BE), 5,5% e um vereador.

À direita tudo aponta para uma divisão quase ao meio do eleitorado social-democrata. Fernando Negrão, o candidato oficial, atinge os 18,4% e oscila entre os três e os quatro mandatos, enquanto o independente Carmona Rodrigues alcança os 15,9% e fixa três mandatos. Curiosamente, o ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa tem o seu núcleo de apoiantes mais forte nas mulheres de mais de 60 anos e Negrão garante mais votos nos homens de entre 31 e 59 anos.

O drama eleitoral mais evidente está ser vivido por Telmo Correia. O candidato centrista escolhido por Paulo Portas para substituir Maria José Nogueira Pinto tem-se mantido consistente à volta dos 4%, valor insuficiente para a sua eleição, o que a acontecer ditaria a exclusão do CDS da vereação lisboeta pela primeira vez desde o 25 de Abril.

Quanto aos chamados pequenos candidatos nada de novo. A sua expressão mantém-se abaixo de 1%, e mesmo Garcia Pereira (MRPP) com todo o seu mediatismo não ultrapassa os 0,8%. Seguem-se Manuel Monteiro (PND) com 0,6%, Pinto Coelho (PNR) com 0,2%, Gonçalo da Câmara Pereira (PPM) e Pedro Quartin Graça, ambos com 0,1%, avança o "Expresso".

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