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AHP contesta projecto do aeroporto na OTA
A Associação dos Hotéis de Portugal, face ao anúncio feito pelo Governo da intenção de levar por diante o projecto do aeroporto da Ota, reitera a posição que desde 1998 tem vindo a assumir publicamente, de total discordância com esta opção.
A Associação dos Hotéis de Portugal, face ao anúncio feito pelo Governo da intenção de levar por diante o projecto do aeroporto da Ota, reitera a posição que desde 1998 tem vindo a assumir publicamente, de total discordância com esta opção.
«A AHP considera ainda grave que os principais agentes do turismo não tenham sido ouvidos relativamente a uma matéria tão importante para o sector, para o país e para os contribuintes», refere o organismo em comunicado.
A entidade liderada por Luis Alves de Sousa sublinha que a «capacidade do actual Aeroporto de Lisboa está longe de estar esgotada», propondo a utilização da área do Figo Maduro e de qualquer uma das bases militares existentes na região, Alverca, Montijo e Sintra.
A AHP refere ainda que Lisboa «não pode ter o seu aeroporto a 50 kms de distância, em Madrid a 13, Paris/Orly 14, Londres/Heathrow 24, Roma 26, Berlim 8, Bruxelas 12, Budapeste 24, e Viena 16 kms».
De acordo com as previsões deste organismo, «além da perca de competitividade dos mercados de negócios e turismo, com uma quebra prevista de 50% em short-breaks, penaliza gravemente os residentes dos Açores e Madeira, que têm de se deslocar frequentemente à capital por motivos de estudo, saúde ou negócios, bem como o seu sector turístico».