Notícia
Advogado do Diabo com Ricardo Reis: "Maior parte dos eleitores não conhece os líderes partidários"
Neste episódio do "Advogado do Diabo", o videocast do Negócios, o convidado é Ricardo Ferreira Reis, economista, professor da Católica e diretor do centro de sondagens daquela universidade, com quem falamos sobre eleições.
A carregar o vídeo ...
Negócios
09 de Fevereiro de 2024 às 10:00
Esta semana debruçamo-nos sobre olhamos para as sondagens, para as falhas e omissões. Depois vamos aos resultados dos Açores e, por fim, à pré-campanha eleitoral no continente.
Para falar sobre este tema o Advogado do Diabo convidou Ricardo Ferreira Reis, economista, professor da Católica e diretor do centro de sondagens daquela universidade, com quem falamos sobre eleições.
Ricardo Reis defende que podemos ter uma situação nos Açores em que um governo de José Manuel Bolieiro é viabilizado pela abstenção simultânea de PS e Chega e recorda a teoria dos jogos e o dilema do prisioneiro para explicar essa interpretação. E defende que "a maior parte dos eleitores não conhece os líderes partidários".
As campanhas, argumenta, têm sido feitas "de forma diferente", mais focadas nos indecisos, e essa indecisão acrescenta algum grau de imprevisibilidade aos resultados eleitorais. Isto tendo em conta o facto de as sondagens refletirem, essencialmente, a opinião dos que já decidiram o seu voto a uma semana das eleições e haver um número crescente de pessoas que só escolhem em quem votar nos últimos dias ou no momento de colocar a cruz no boletim.
Luís Miguel Henrique defende que "os Açores não serão uma balão de ensaio" paras as eleições nacionais dado o caráter particular da região e dos açorianos.
Já sobre as dificuldades em mudar a tradicional forma de eleger os deputados nacionais, o advogado "há um certo conservadorismo que impede a discussão".
Ricardo Reis e Luís Miguel Henrique debateram ainda a existência do chamado círculo de compensação nos Açores, que na opinião do diretor do centro de sondagens da Católica tem ajudado a reduzir a abstenção, e do desalinhamento entre os jovens e os partidos no atual momento político.
Luís Miguel Henrique é um rosto conhecido do desporto e como advogado acompanhou o processo BPN, tendo ainda sido o rosto da defesa dos lesados do BPP.
Todas as sextas-feira, Diana Ramos e Luís Miguel Henrique abordam a atualidade económica, ligando-a às questões jurídicas. Sempre - fazendo jus à figura do advogado do diabo - indo além do óbvio.
Para falar sobre este tema o Advogado do Diabo convidou Ricardo Ferreira Reis, economista, professor da Católica e diretor do centro de sondagens daquela universidade, com quem falamos sobre eleições.
As campanhas, argumenta, têm sido feitas "de forma diferente", mais focadas nos indecisos, e essa indecisão acrescenta algum grau de imprevisibilidade aos resultados eleitorais. Isto tendo em conta o facto de as sondagens refletirem, essencialmente, a opinião dos que já decidiram o seu voto a uma semana das eleições e haver um número crescente de pessoas que só escolhem em quem votar nos últimos dias ou no momento de colocar a cruz no boletim.
Luís Miguel Henrique defende que "os Açores não serão uma balão de ensaio" paras as eleições nacionais dado o caráter particular da região e dos açorianos.
Já sobre as dificuldades em mudar a tradicional forma de eleger os deputados nacionais, o advogado "há um certo conservadorismo que impede a discussão".
Ricardo Reis e Luís Miguel Henrique debateram ainda a existência do chamado círculo de compensação nos Açores, que na opinião do diretor do centro de sondagens da Católica tem ajudado a reduzir a abstenção, e do desalinhamento entre os jovens e os partidos no atual momento político.
Luís Miguel Henrique é um rosto conhecido do desporto e como advogado acompanhou o processo BPN, tendo ainda sido o rosto da defesa dos lesados do BPP.
Todas as sextas-feira, Diana Ramos e Luís Miguel Henrique abordam a atualidade económica, ligando-a às questões jurídicas. Sempre - fazendo jus à figura do advogado do diabo - indo além do óbvio.