Notícia
Advogado do Diabo com Francisco Proença Garcia: "A Europa ou age ou deixa de existir"
Neste episódio do "Advogado do Diabo", o videocast do Negócios, o convidado é Francisco Proença Garcia, diretor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, com quem falamos sobre a necessidade da Europa desenvolver uma política de defesa. O docente acredita que a Estratégia Industrial de Defesa Europeia é uma oportunidade para as PME portuguesas.
A carregar o vídeo ...
Negócios
08 de Março de 2024 às 10:00
O diretor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica acredita que a Europa terá de avançar na política de defesa, sob pena de pôr em causa o seu futuro. "A UE ou age ou deixa de existir", acredita o docente universitário.
O especialista em geopolítica acredita que numa década vamos ter "um mundo substancialmente diferente", esperando que seja possível conter eventuais conflitos.
Sobre a Estratégia Industrial de Defesa Europeia, apresentada pela presidente da Comissão Ursula von der Leyen, Francisco Proença Garcia acredita que é um passo decisivo e que até chega tarde. "A defesa deve ser vista como um investimento, porque sem defesa e segurança não conseguimos ter bem-estar".
No entender do docente da Católica, esta estratégia representa também uma oportunidade para as PME nacionais, que se poderá traduzir em mais emprego e novos negócios, com especial destaque na área da metalurgia, indústria naval, saúde e serviços.
Já Luís Miguel Henrique frisa a importância de a Europa reforçar a sua defesa, reduzindo a dependência dos Estados Unidos. "Se algum dia precisarmos de fazer voz grossa, a ameaça da Europa não será encarada como séria" se o Velho Continente não caminhar para a prontidão estrutural, reforça.
O especialista em geopolítica acredita que numa década vamos ter "um mundo substancialmente diferente", esperando que seja possível conter eventuais conflitos.
No entender do docente da Católica, esta estratégia representa também uma oportunidade para as PME nacionais, que se poderá traduzir em mais emprego e novos negócios, com especial destaque na área da metalurgia, indústria naval, saúde e serviços.
Já Luís Miguel Henrique frisa a importância de a Europa reforçar a sua defesa, reduzindo a dependência dos Estados Unidos. "Se algum dia precisarmos de fazer voz grossa, a ameaça da Europa não será encarada como séria" se o Velho Continente não caminhar para a prontidão estrutural, reforça.