Notícia
Actividade económica na Zona Euro contrai mais que o previsto
Os índices de gestores de compras (PMI) para a indústria e serviços na Zona Euro caíram para níveis ainda mais inferiores do que o previsto. O índice compósito caiu para mínimos de 39 meses em Setembro.
20 de Setembro de 2012 às 09:21
O índice PMI compósito caiu para os 45,9 pontos em Setembro, significativamente abaixo dos 46,3 pontos de Agosto e dos 46,6 pontos previstos, em média, pelos economistas consultados pela Bloomberg. Uma leitura abaixo de 50 pontos indica uma contracção da actividade.
O sub-índice para a actividade industrial melhorou dos 45,1 pontos de Agosto para 46 pontos em Setembro. A actividade no sector dos serviços ficou-se pelos 46 pontos, contra as expectativas dos economistas de que o valor subisse dos 47,2 pontos de Agosto para 47,7 pontos.
Martin van Vliet, economista do ING, escreve em nota de reacção enviada ao Negócios que “a quebra do índice compósito em Setembro é uma surpresa desagradável e anula as expectativas de um final próximo para a recessão económica”.
Os dados mostram, no entanto, uma divergência entre os oito países sondados, com uma forte queda nos indicadores em França e um desempenho um pouco melhor do que o previsto na Alemanha.
“Os números confirmam que a economia da Zona Euro, como um todo, continua em recessão, apesar de alguns sinais de estabilização na Alemanha. Esperemos que a melhoria do sentimento nos mercados financeiros depois da actuação dos bancos centrais chegue à economia real”, remata Martin van Vliet.
Os dados são compilados pela consultora londrina Markit Economics, que também hoje indicou que está a contrair-se mais do que o previsto a actividade industrial na China.
O sub-índice para a actividade industrial melhorou dos 45,1 pontos de Agosto para 46 pontos em Setembro. A actividade no sector dos serviços ficou-se pelos 46 pontos, contra as expectativas dos economistas de que o valor subisse dos 47,2 pontos de Agosto para 47,7 pontos.
Os dados mostram, no entanto, uma divergência entre os oito países sondados, com uma forte queda nos indicadores em França e um desempenho um pouco melhor do que o previsto na Alemanha.
“Os números confirmam que a economia da Zona Euro, como um todo, continua em recessão, apesar de alguns sinais de estabilização na Alemanha. Esperemos que a melhoria do sentimento nos mercados financeiros depois da actuação dos bancos centrais chegue à economia real”, remata Martin van Vliet.
Os dados são compilados pela consultora londrina Markit Economics, que também hoje indicou que está a contrair-se mais do que o previsto a actividade industrial na China.