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Acordo "ainda está aquém da nossa ambição", diz diretor-geral da CIP

Rafael Alves Rocha considera, em entrevista ao programa do Negócios no canal Now, que a reunião de quarta-feira com o Governo foi "um bom ponto de partida", mas sublinha que a Confederação Empresarial de Portugal espera alcançar mais "para alterar o perfil da economia".

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26 de Setembro de 2024 às 13:35
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No rescaldo da reunião com o Executivo, o diretor-geral da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) admite que, por um lado, estão "insatisfeitos porque o acordo não contém um conjunto de propostas que a CIP, a seu tempo, propôs ao Governo. Mas, ao mesmo tempo, também entendemos que há tempo incluir essas mesmas propostas e o Governo manifestou essa disponibilidade".

Questionado se faz sentido assinar este acordo numa altura em que o Orçamento do Estado ainda não foi aprovado, Rafael Alves Rocha considera que não é possível ficar parado "à espera desse futuro próximo".

O acordo "ainda está aquém e apesar de ser ainda curto para aquilo que é a nossa ambição. E a palavra ambição, gostava de a sublinhar, porque é isso que nós temos: uma ambição para alterar o perfil da economia portuguesa. Vamos tentar fazer isso a tempo de ele [acordo] ser assinado para que Portugal possa ter todos os parceiros unidos para um Portugal mais competitivo e produtivo".

Ontem, o Governo reviu em alta a trajetória de valorização do salário mínimo para os próximos anos, propondo aos parceiros subidas anuais de 50 euros até 2028, com o Executivo de Luís Montenegro a apontar para a chegada a um valor de 1.020 euros brutos em quatro anos

Rafael Alves Rocha sublinha que a CIP quer que "este aumento salarial seja acompanhado também de um conjunto de propostas de estímulo à economia, à competitividade e à produtividade. E isso não se verifica".

O Governo estende ainda a possibilidade de as empresas beneficiarem de uma majoração de 50%, em sede de IRC, com as despesas adicionais em remunerações e contribuições sociais para realizarem os aumentos. Por outro lado, introduzem-se neste acordo os chamados prémios de produtividade, uma medida defendida pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), com isenção de IRS e taxa social única para os trabalhadores sobre valores recebidos correspondentes a um máximo de 6%  da respetiva remuneração base.

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