Trabalhadores à margem da avaliação, falta de qualificação dos avaliadores e incapacidade dos serviços. Estes são os principais problemas apontados ao processo de avaliação dos funcionários públicos segundo um inquérito realizado aos participantes do 5º Congresso Nacional da Administração Pública no ano passado.

Os funcionários reconhecem que gostariam de ter uma participação mais activa na avaliação, tal como a Lei determina, e queixam-se do distanciamento. Quase 20% dos inquiridos realçou que não existe preocupação por parte das chefias em envolver os colaboradores na implementação do novo sistema de avaliação.

Já 48% dos 240 funcionários que deram respostas válidas refere que a falta de qualificações dos recursos humanos é o maior problema do sistema de avaliação, enquanto que 19% aponta a falta de capacidade da entidade promotora apara avaliar os trabalhadores.

Apesar da maioria dos funcionários perceber qual a finalidade de todo o processo de avaliação, que foi recentemente reformulado, o inquérito realizado pela Deloitte, em parceria com o Instituto Nacional de Administração, dá conta de 9% que lamenta a inexistência de um objectivo claro.