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17 perguntas para 2017

Novo ano, novos preços. Entre descidas e aumentos de impostos, será que o poder de compra das famílias vai aumentar? E os pensionistas recebem mais? Há também novidades para as empresas, que deverão receber mais fundos europeus. E a economia, será que vai ajudar? Na frente política há eleições autárquicas e na Europa várias eleições decisivas. Confira o que pode esperar no próximo ano.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 01 de Janeiro de 2017 às 11:00
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As famílias vão ter mais rendimentos?

Em 2017, prossegue a reposição gradual de rendimentos iniciada pelo Governo este ano. Reformados com pensões baixas, trabalhadores com salário mínimo e funcionários públicos com salários médios e altos. 

 

A factura doméstica vai ficar mais cara?

A partir de Janeiro de 2017 abrir a torneira da água em algumas regiões do país vai sair mais barato. Mas as facturas de electricidade, transportes públicos e portagens vão ficar mais caras.

O preço dos combustíveis vai continuar a subir?

Os preços dos combustíveis subiram mais de 10% este ano e 2017 não deverá trazer boas notícias. Em 2016, os preços dos combustíveis subiram por vários factores: o aumento do petróleo e derivados, a queda do euro e a subida dos impostos. No próximo ano, o cenário não será muito diferente.

As famílias vão pagar menos impostos?

2017 será um ano de desagravamento fiscal para as famílias em geral, mas vêm aí aumentos pela via dos impostos sobre o consumo e o Orçamento do Estado criou um novo imposto sobre o património.

 

As empresas vão pagar mais impostos?

O Orçamento do Estado para 2017 é globalmente favorável às empresas, que contam com alguns pequenos desagravamentos e outras tantas promessas de alívio fiscal.

Portugal sairá dos défices excessivos?

É talvez a mais importante pergunta da última década em relação à gestão das contas públicas portuguesas. Todos os sinais apontam para Portugal ser capaz de escapar ao Procedimento dos Défices Excessivos (PDE) em 2017, o que permitirá aceder à flexibilidade de Bruxelas e descansar credores e investidores em relação à estratégia do Governo. No entanto, há nuvens no horizonte.

 

Vai haver mais dinheiro da Europa para as empresas?

O Governo já prometeu uma aceleração adicional da execução dos fundos comunitários. O investimento público vai voltar. E há programas para todos os gostos.

O turismo vai continuar a crescer?

Os hotéis esperam novo recorde do número de turistas com base nas reservas já efectuadas para 2017. No próximo ano, Lisboa vai receber mais escalas de cruzeiros e já tem 41 congressos internacionais marcados.

 

O valor do imobiliário vai voltar a aumentar?

O mercado português deverá a continuar a ser pressionado pela escassez de imóveis para venda e arrendamento no próximo ano. Final do ano terminou com os valores de avaliação mais elevados desde 2011.

O BCE vai continuar a apoiar Portugal?

O BCE manterá a taxa de juro central em mínimos e continuará a comprar dívida pública, embora o deva fazer em menor escala. Ficam dúvidas sobre as implicações que tal poderá ter sobre os juros da dívida e a sua sustentabilidade.

Como é que a economia vai crescer?

Praticamente todos concordam que a economia portuguesa vai acelerar em 2017. Mas o consenso termina aí. Só o Governo acredita que fique acima de níveis débeis.

O PS vai ganhar as eleições autárquicas?

O PSD parte em clara desvantagem para as eleições autárquicas de Setembro. As sondagens, a indefinição do partido nos dois principais municípios e a fragilidade de Passos Coelho tornam o PS o provável vencedor. 

 

As prestações da casa vão aumentar?

As Euribor deverão manter-se negativas, pelo que as prestações não deverão registar grandes alterações.

 

Os problemas na banca vão ficar resolvidos?

Resolver os problemas da banca não é tarefa que se dê por fechada. Que o diga António Costa. Vários dossiês serão resolvidos. Mas os efeitos do caso BES, o problema do malparado e a reestruturação da Caixa estão para durar anos.

 

O dinheiro vai continuar a render zero nos depósitos?

Os depósitos a prazo nunca pagaram tão pouco. Com os juros em mínimos históricos, há cada vez mais bancos a dar zero nos depósitos. E a expectativa é que as remunerações continuem próximas de zero, em 2017. 

 

A extrema-direita vai chegar ao poder na Europa?

As sondagens mostram que o perigo de a extrema-direita chegar ao poder em vários países europeus é real. O terrorismo releva essa ameaça. E a própria Europa pode ser inimiga de si mesma.

 

Donald Trump vai cumprir as suas promessas?

Se as primeiras semanas são alguma indicação, Trump não será rígido no cumprimento de promessas eleitorais. Mas isso não significa que não trará alterações profundas à política interna e externa dos EUA.

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