Notícia
Força Aérea não sai do Montijo até operação estar assegurada
O ministro da Defesa assegurou este domingo em Peniche que a Força Aérea só vai sair da base do Montijo, para onde está projectado o novo aeroporto de Lisboa, quando não estiver em causa a continuidade da sua operação.
20 de Maio de 2018 às 15:11
"Não há qualquer atraso" quanto à saída da Força Aérea da base do Montijo e "ainda não é possível estabelecer um calendário", afirmou à agência Lusa José Azeredo Lopes, à margem das comemorações do Dia Marinha, em Peniche, no distrito de Lisboa.
"A entrada de outros naquele espaço [base do Montijo] terá sempre de garantir que a Força Aérea continue a desenvolver a sua operação e essa é a garantia que temos de apresentar", justificou.
Para o ministro da Defesa, as decisões do Governo em relação ao aeroporto "andam a par" com as da Força Aérea, motivo pelo qual, sublinhou, "seria impensável que Portugal ficasse com uma Força Aérea sem operação", sem que estejam garantidas as condições para a Força Aérea operar noutro local.
O Diário de Notícias noticiou esta semana que a Força Aérea está preocupada com o atraso na execução do plano que propôs para retirar as suas esquadras da base do Montijo - onde está prevista a construção do novo aeroporto - onde vão haver limitações para as suas aeronaves logo que comecem aí as obras do aeroporto, previstas para 2019.
Em Março, a Força Aérea entregou ao ministro da Defesa uma proposta nesse sentido, para a qual ainda não houve uma decisão do Governo.
A concessionária do aeroporto, a ANA - Aeroportos de Portugal já submeteu o Estudo de Impacte Ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), conforme avançado pelo Negócios. À APA caberá emitir um parecer final sobre os impactos ambientais.
Na quinta-feira, em declarações à agência Lusa, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas manifestou-se confiante no sucesso do projecto, sublinhando que o Montijo "é a melhor opção".
"Este relatório não trouxe surpresas em relação ao que esperávamos. É uma infra-estrutura que já serve de pista de aterragem [militar] e que, neste caso, terá uma mudança no seu uso, passando a ter também uma utilização por civis", apontou o governante.
Sobre os alertas e sugestões deixadas por este estudo, Pedro Marques disse apenas que os impactos apontados "são limitados e capazes de ser mitigados".
Para o governante, a opção no Montijo "é a mais eficiente" e a que "melhor servirá" a região de Lisboa e o país.
"Estamos confiantes no desenvolvimento deste processo para que a região de Lisboa e o resto do país não fiquem limitados no crescimento do turismo e da actividade económica por este constrangimento do aeroporto de Lisboa", concluiu.
"A entrada de outros naquele espaço [base do Montijo] terá sempre de garantir que a Força Aérea continue a desenvolver a sua operação e essa é a garantia que temos de apresentar", justificou.
O Diário de Notícias noticiou esta semana que a Força Aérea está preocupada com o atraso na execução do plano que propôs para retirar as suas esquadras da base do Montijo - onde está prevista a construção do novo aeroporto - onde vão haver limitações para as suas aeronaves logo que comecem aí as obras do aeroporto, previstas para 2019.
Em Março, a Força Aérea entregou ao ministro da Defesa uma proposta nesse sentido, para a qual ainda não houve uma decisão do Governo.
A concessionária do aeroporto, a ANA - Aeroportos de Portugal já submeteu o Estudo de Impacte Ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), conforme avançado pelo Negócios. À APA caberá emitir um parecer final sobre os impactos ambientais.
Na quinta-feira, em declarações à agência Lusa, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas manifestou-se confiante no sucesso do projecto, sublinhando que o Montijo "é a melhor opção".
"Este relatório não trouxe surpresas em relação ao que esperávamos. É uma infra-estrutura que já serve de pista de aterragem [militar] e que, neste caso, terá uma mudança no seu uso, passando a ter também uma utilização por civis", apontou o governante.
Sobre os alertas e sugestões deixadas por este estudo, Pedro Marques disse apenas que os impactos apontados "são limitados e capazes de ser mitigados".
Para o governante, a opção no Montijo "é a mais eficiente" e a que "melhor servirá" a região de Lisboa e o país.
"Estamos confiantes no desenvolvimento deste processo para que a região de Lisboa e o resto do país não fiquem limitados no crescimento do turismo e da actividade económica por este constrangimento do aeroporto de Lisboa", concluiu.