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Meio Governo foi cumprimentar Vítor Gaspar ao CCB

Terça-feira, 18h30, foi dia de enchente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para o lançamento do livro "Vítor Gaspar por Maria João Avillez". A obra, que resulta de uma extensa entrevista da jornalista àquele que foi ministro do Estado e das Finanças entre Junho de 2011 e Julho de 2013, foi apresentada por António Vitorino.

Negócios 18 de Fevereiro de 2014 às 21:39
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Meio Governo esteve presente neste lançamento onde Vítor Gaspar aproveitou para deixar palavras de elogio ao primeiro-ministro, sublinhando o seu carácter reformista. Além de Passos Coelho, passaram pelo CCB os ministros Nuno Crato, Miguel Poiares Maduro e António Pires de Lima e secretários de Estado como Carlos Moedas (Adjunto do primeiro-ministro), Hélder Reis (Orçamento) e Manuel Rodrigues (Finanças).

 

Notada foi a ausência da substituta de Vítor Gaspar, Maria Luís Albuquerque, justificada pelo facto de se encontrar em Bruxelas, na reunião do Ecofin.

 

Em contrapartida, foi notada a ausência de membros do Governo do CDS/PP, com excepção do ministro da Economia. Vítor Gaspar diz no livro, a propósito do actual vice-primeiro-ministro, ter uma "boa relação pessoal" com Paulo Portas, acrescentando que "diferenças de julgamento político e de avaliação foram tornadas públicas por ele, naturalmente na sua própria perspectiva".

 

Além da presença dos membros do Governo, outras individualidades não perderam a oportunidade de marcar presença no CCB, casos de Eduardo Lourenço, Marçal Grilo, Alexandre Relvas, Vítor Bento, Luís Amado e João Talone.

 

No livro, analisando o passado, Vítor Gaspar admite que se devia ter começado mais cedo a reforma do Estado. "Ter começado com o processo de transformação estrutural da Administração Pública, procurando acelerá-la ao máximo, teria sido a opção mais avisada". Se no Verão de 2011, "não tínhamos informação suficiente para chegar a esse julgamento", passado um ano - e depois dos chumbos pelo Tribunal Constitucional aos cortes de salários - essa transformação tornou-se "premente".

 

Sendo tarefa para duas legislaturas - como sempre afirmou o primeiro-ministro - Vítor Gaspar acredita que, a partir da apresentação dos relatórios encomendados ao FMI e da OCDE, a reflexão técnica sobre a reforma do Estado estava feita - era a hora de fazer o debate com a sociedade e tomar opções políticas.

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