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Vacina da Moderna só precisa de “pequenos ajustes” para a ómicron, diz CEO

A Moderna, responsável por uma das cinco vacinas aprovadas na União Europeia, não antecipa contratempos no desenvolvimento de uma vacina de reforço para proteger contra a ómicron. O CEO antecipa que os trabalhos possam começar dentro de “poucas semanas”.

EPA
21 de Dezembro de 2021 às 11:44
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Stephane Bancel, CEO da Moderna, avançou em entrevista ao jornal suíço TagesAnzeiger que não antecipa contratempos no desenvolvimento de uma vacina de reforço que já tenha em conta a variante ómicron.

"São só precisos pequenos ajustes para a ómicron. Não esperamos quaisquer problemas", indicou o CEO da Moderna.

E, de acordo com o líder da companhia responsável pela vacina Spikevax, os trabalhos para esta "atualização" poderão começar dentro de "poucas semanas". Neste momento, a empresa está a aguardar por mais dados e informação sobre a variante para avançar com os trabalhos, algo que poderá "demorar mais uma semana ou duas".

"Vão ser precisos alguns meses para conseguirmos produzir as 500 milhões de doses após a aprovação [regulatória]", acrescentou, notando que as capacidades da empresa são "muito maiores hoje do que há um ano".

Após enfrentar atrasos na produção e nas entregas no início de 2021, a Moderna garante estar agora com os objetivos de produção e entregas equilibrados. Este ano, a empresa já fabricou entre 700 a 800 milhões de doses da vacina contra a covid-19 e espera aumentar a produção em 2022.

Para ajudar a chegar a esse objetivo entrará também em cena as linhas adicionais de produção que estão a ser montadas, resultantes de um acordo com a farmacêutica suíça Lonza. Nesta entrevista, o responsável da Moderna explicou que estas linhas estarão operacionais no "primeiro trimestre de 2022".
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