Notícia
Governo britânico mobiliza mil milhões de libras para empresas afetadas pela ómicron
O Governo britânico anunciou ter mobilizado mil milhões de libras (1.175 milhões de euros) de apoio às empresas mais afetadas pelo impacto da variante ómicron, após semanas de pressão de representantes de vários setores económicos.
21 de Dezembro de 2021 às 16:21
O Governo britânico anunciou hoje ter mobilizado mil milhões de libras (1.175 milhões de euros) de apoio às empresas mais afetadas pelo impacto da variante ómicron, após semanas de pressão de representantes de vários setores económicos.
Com o aumento de casos de covid-19 ligados à nova variante do coronavírus SARS-CoV-2 (ómicron), "as pessoas estão legitimamente a mostrar-se mais cautelosas no seu quotidiano, o que se faz sentir na nossa hotelaria e restauração, lazer e no setor cultural durante esta época que costuma ser a mais movimentada do ano", justificou o primeiro-ministro, Boris Johnson, num comunicado.
Em Inglaterra, as empresas de atividades de lazer, hotelaria e restauração poderão beneficiar de indemnizações de até 6.000 libras (7.000 euros) por local e mais de 100 milhões de libras (117 milhões de euros) em fundos que serão disponibilizados para as autoridades locais intervirem junto a outras empresas, detalha o comunicado do Tesouro britânico.
O Governo também compensará por baixas médicas relacionadas com a covid-19 em pequenas e médias empresas em todo o país e mais 30 milhões de libras (35 milhões de euros) serão disponibilizadas através de um fundo de recuperação para a cultura.
Muitos restaurantes e pequenos negócios comerciais, especialmente em áreas comerciais ou de passagem, viram as receitas caírem entre 40% e 60% da faturação em relação a um dezembro dito normal, após o Governo ter recomendado que as pessoas trabalhassem a partir de casa.
Outros sofreram com a cautela dos consumidores ou com a escassez de trabalhadores, já aguda antes da chegada da nova variante e exacerbada por crescentes casos de contágio entre os funcionários.
O Reino Unido, que já é um dos países da Europa mais afetados pela pandemia, com mais de 147.000 mortes, registou mais de 90.000 novos casos de covid-19 na segunda-feira, um recorde num só dia desde o início da crise pandémica.
O Partido Trabalhista, na oposição, criticou o Governo por não ter anunciado o apoio mais cedo, quando implementou as novas medidas de contenção, enquanto os Liberais Democratas consideram que este pacote é insuficiente para garantir a "sobrevivência" do comércio de rua durante o inverno.
Com o aumento de casos de covid-19 ligados à nova variante do coronavírus SARS-CoV-2 (ómicron), "as pessoas estão legitimamente a mostrar-se mais cautelosas no seu quotidiano, o que se faz sentir na nossa hotelaria e restauração, lazer e no setor cultural durante esta época que costuma ser a mais movimentada do ano", justificou o primeiro-ministro, Boris Johnson, num comunicado.
O Governo também compensará por baixas médicas relacionadas com a covid-19 em pequenas e médias empresas em todo o país e mais 30 milhões de libras (35 milhões de euros) serão disponibilizadas através de um fundo de recuperação para a cultura.
Muitos restaurantes e pequenos negócios comerciais, especialmente em áreas comerciais ou de passagem, viram as receitas caírem entre 40% e 60% da faturação em relação a um dezembro dito normal, após o Governo ter recomendado que as pessoas trabalhassem a partir de casa.
Outros sofreram com a cautela dos consumidores ou com a escassez de trabalhadores, já aguda antes da chegada da nova variante e exacerbada por crescentes casos de contágio entre os funcionários.
O Reino Unido, que já é um dos países da Europa mais afetados pela pandemia, com mais de 147.000 mortes, registou mais de 90.000 novos casos de covid-19 na segunda-feira, um recorde num só dia desde o início da crise pandémica.
O Partido Trabalhista, na oposição, criticou o Governo por não ter anunciado o apoio mais cedo, quando implementou as novas medidas de contenção, enquanto os Liberais Democratas consideram que este pacote é insuficiente para garantir a "sobrevivência" do comércio de rua durante o inverno.