Notícia
Moderna aumenta capacidade de produção e traça meta de 3 mil milhões de doses até 2022
A Moderna, uma das produtoras de vacinas contra a covid-19 aprovadas na UE, anunciou que vai aumentar a capacidade de produção de fármacos. Até 2022, a empresa espera duplicar o número de doses produzidas.
A Moderna vai aumentar a capacidade de produção da vacina que desenvolveu contra a covid-19. A empresa anunciou que, até 2022, espera conseguir produzir 3 mil milhões de doses, mais do dobro das previsões iniciais. Em ocasiões anteriores, a Moderna afirmava que esperava obter 1,4 mil milhões de doses em 2022.
A empresa detalhou que a produção será aumentada nas instalações da Suíça, detidas pelo grupo Lonza, e também em Espanha, no laboratório da Rovi. Nos Estados Unidos também haverá aumento da produção, nas duas infraestruturas onde estão a ser produzidas vacinas.
Ainda para este ano, a empresa espera conseguir produzir entre 800 milhões a mil milhões de doses de vacinas. Trata-se de uma revisão em alta na capacidade mínima de produção, que estava nas 700 milhões de doses.
Em entrevista citada pela Reuters, Stephen Hoge, presidente da Moderna, referiu que os novos dados sobre a temperatura de conservação da vacina, que mostram que poderá ser mantida de forma segura em temperaturas habituais de congelador, poderá tornar mais fácil a vacinação em áreas com menos recursos. "Isso poderá ser uma revolução muito importante em 2022, para África e países com menores recursos".
A empresa assegurou que está em conversações com outras farmacêuticas, para que seja possível colaborar na produção de mais fármacos. Esta tem sido a solução usada por algumas fabricantes para alavancar a produção de vacinas, numa altura em que centenas de países tentam vacinar a população.
A vacina da Moderna, que utiliza a tecnologia RNA-mensageiro, é administrada em duas doses. Este fármaco está a ser utilizado na campanha de vacinação na União Europeia, além das vacinas da Pfizer, AstraZeneca e a Janssen, da J&J.
A empresa detalhou que a produção será aumentada nas instalações da Suíça, detidas pelo grupo Lonza, e também em Espanha, no laboratório da Rovi. Nos Estados Unidos também haverá aumento da produção, nas duas infraestruturas onde estão a ser produzidas vacinas.
Em entrevista citada pela Reuters, Stephen Hoge, presidente da Moderna, referiu que os novos dados sobre a temperatura de conservação da vacina, que mostram que poderá ser mantida de forma segura em temperaturas habituais de congelador, poderá tornar mais fácil a vacinação em áreas com menos recursos. "Isso poderá ser uma revolução muito importante em 2022, para África e países com menores recursos".
A empresa assegurou que está em conversações com outras farmacêuticas, para que seja possível colaborar na produção de mais fármacos. Esta tem sido a solução usada por algumas fabricantes para alavancar a produção de vacinas, numa altura em que centenas de países tentam vacinar a população.
A vacina da Moderna, que utiliza a tecnologia RNA-mensageiro, é administrada em duas doses. Este fármaco está a ser utilizado na campanha de vacinação na União Europeia, além das vacinas da Pfizer, AstraZeneca e a Janssen, da J&J.