Notícia
Última fase do desconfinamento de 28 de junho "muito dificilmente se poderá verificar"
A ministra Mariana Vieira da Silva revelou que, tendo em conta o agravamento da situação pandémica face à semana passada, dificilmente a última fase do desconfinamento, prevista para 28 de junho, poderá avançar.
A deterioração da pandemia em Portugal deverá pôr em causa o plano previsto pelo Governo para o processo de desconfinamento, sendo agora "muito difícil" que a última fase da abertura, prevista para o próximo dia 28 de junho, venha a acontecer. Por outro lado, dada a situação pandémica cada vez mais grave na região de Lisboa, a ministra de Estado e da Presidência anunciou que será proibida a circulação de e para a Área Metropolitana de Lisboa durante o fim de semana.
"Ao longo da última semana, a situação epidemiológica tem-se vindo a deteriorar", disse a ministra Mariana Vieira da Silva, notando que a matriz de risco que serve de base às decisões do Governo mostra haver uma incidência do vírus de 90,5 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e um R(t) de 1,13. Isto significa que o país está "hoje claramente numa situação já bastante longe da zona verde [da matriz] e, portanto, o país, como um todo, está numa situação mais preocupante do que estava há uma semana".
Deste modo, e uma vez que o Governo tem vindo a fazer uma avaliação semanal da situação pandémica ao nível nacional, e dado que "ela hoje se afasta claramente da zona verde", Vieira da Silva adiantou que tal "significa que para a semana, quando estava prevista uma nova fase de desconfinamento (a 28 de junho), ela muito dificilmente, com estes números, se poderá verificar".
A governante realçou que, apesar de tudo, a incidência do novo coronavírus está ainda num patamar inferior ao verificado aquando do início do processo de desconfinamento em curso, porém observa-se um "crescimento significativo" de novos casos de covid-19 que deverá pôr em causa a prossecução para a sexta fase da abertura da economia e sociedade.
Recorde-se que para a etapa a começar a 28 de junho, agora posta em causa, o Governo pretendia aplicar as seguintes medidas:
"Ao longo da última semana, a situação epidemiológica tem-se vindo a deteriorar", disse a ministra Mariana Vieira da Silva, notando que a matriz de risco que serve de base às decisões do Governo mostra haver uma incidência do vírus de 90,5 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e um R(t) de 1,13. Isto significa que o país está "hoje claramente numa situação já bastante longe da zona verde [da matriz] e, portanto, o país, como um todo, está numa situação mais preocupante do que estava há uma semana".
A governante realçou que, apesar de tudo, a incidência do novo coronavírus está ainda num patamar inferior ao verificado aquando do início do processo de desconfinamento em curso, porém observa-se um "crescimento significativo" de novos casos de covid-19 que deverá pôr em causa a prossecução para a sexta fase da abertura da economia e sociedade.
Recorde-se que para a etapa a começar a 28 de junho, agora posta em causa, o Governo pretendia aplicar as seguintes medidas:
- Escalões profissionais ou equiparados: com 33% da lotação; regras de acesso a definir pela DGS.
- Lojas de Cidadão sem marcação prévia;
- Transportes públicos sem restrição de lotação.
(Notícia atualizada)