Notícia
UE procura aumentar a produção de vacinas para acelerar o fim da pandemia
Em nome dos 27 estados membros, a Alemanha procura aumentar a produção de vacinas contra a Covid-19 e diminuir a distância a que se encontra a Europa dos Estados Unidos e do Reino Unido.
28 de Dezembro de 2020 às 15:10
A Alemanha procura, em nome da UE, acelerar a produção de vacinas contra a Covid-19, de modo a minimizar o atraso da Europa face ao Reino Unido e aos Estados Unidos.
As campanhas de vacinação começam gradualmente nos 27 países na UE, mas as autoridades estão preocupadas com o ritmo lento de distribuição, o que pode levar a restrições mais longas e causar mais estragos económicos nos próximos meses. Em toda a Europa, mais de 400 mil pessoas morreram devido à covid-19, que infetou já 16,2 milhões de indivíduos e se continua a propagar.
"Estamos a trabalhar intensamente para produzir na Alemanha mais doses da vacina", disse Jens Spahn, ministro da Saúde do país, em entrevista esta segunda-feira (dia 28 de dezembro) ao canal de TV ZDF, acrescentando que já em fevereiro podem aumentar a capacidade produtiva em Marburg. Caso seja concebido o pretendido "a quantidade de vacinas produzidas seria considerável".
Menos de uma semana depois da União Europeia aprovar a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, surgiu uma nova variante da Covid-19 no Reino Unido, que trouxe consigo de volta a incerteza. Esta mutação do vírus já foi encontrada na vizinha Espanha e na ilha da Madeira, entre outras regiões.
Tal como outros países europeus, a Itália iniciou a campanha de vacinação no passado domingo, dando prioridade aos profissionais de saúde. O país procura agora acelerar o processo de vacinação em massa, o que levará meses, de acordo com as declarações do ministro da Saúde, Roberto Speranza, em entrevista ao jornal La Stampa.
A Itália planeia contar com um centro de produção em Pomezia, nos arredores de Roma, onde uma parte do elemento viral da vacina da AstraZeneca é produzida. Um aeroporto militar próximo da capital italiana distribuirá a vacina por todo o país.
Embora as vacinas ofereçam uma saída para a pandemia, as restrições prejudicaram a sua distribuição. Na Espanha, a entrega de vacinas sofreu um atraso devido a um problema de logística na Bélgica e foi adiada para terça-feira (dia 29 de dezembro).
Para acelerar a distribuição, foi lançado um debate acerca da licença da BioNTech, em causa está a partilha da mesma para que outros fabricantes possam produzir esta solução farmacêutica. Spahn, o ministro da Saúde alemão, rejeitou esta proposta, dizendo que mais fornecedores não acelerariam o processo, uma vez que a produção é complicada e requer preparação.
Semanas depois dos Estados Unidos e o Reno Unido terem aprovado a administração da vacina foi a vez da UE. A campanha de vacinação iniciou-se no dia 27 de dezembro, data em que foram distribuídas as doses de vacina pelos 27 estados membros.
A UE pode ter vacinas suficientes para dois terços da população apenas em meados de setembro, três meses depois dos EUA, de acordo com a empresa de pesquisas Airfinity, com sede em Londres. Como resultado, autoridades imploram aos residentes, já cansados da pandemia, que adotem medidas de distanciamento e higiene, pois a maioria terá que esperar meses pela vacina.
"É importante compreender que nem todos terão oportunidade de ser vacinados nos primeiros meses de 2021", disse Spahn, acrescentando no Twitter que esta problemática pode ser minimizada caso sejam aprovadas outras vacinas já no próximo ano.
As campanhas de vacinação começam gradualmente nos 27 países na UE, mas as autoridades estão preocupadas com o ritmo lento de distribuição, o que pode levar a restrições mais longas e causar mais estragos económicos nos próximos meses. Em toda a Europa, mais de 400 mil pessoas morreram devido à covid-19, que infetou já 16,2 milhões de indivíduos e se continua a propagar.
"Estamos a trabalhar intensamente para produzir na Alemanha mais doses da vacina", disse Jens Spahn, ministro da Saúde do país, em entrevista esta segunda-feira (dia 28 de dezembro) ao canal de TV ZDF, acrescentando que já em fevereiro podem aumentar a capacidade produtiva em Marburg. Caso seja concebido o pretendido "a quantidade de vacinas produzidas seria considerável".
Tal como outros países europeus, a Itália iniciou a campanha de vacinação no passado domingo, dando prioridade aos profissionais de saúde. O país procura agora acelerar o processo de vacinação em massa, o que levará meses, de acordo com as declarações do ministro da Saúde, Roberto Speranza, em entrevista ao jornal La Stampa.
A Itália planeia contar com um centro de produção em Pomezia, nos arredores de Roma, onde uma parte do elemento viral da vacina da AstraZeneca é produzida. Um aeroporto militar próximo da capital italiana distribuirá a vacina por todo o país.
Embora as vacinas ofereçam uma saída para a pandemia, as restrições prejudicaram a sua distribuição. Na Espanha, a entrega de vacinas sofreu um atraso devido a um problema de logística na Bélgica e foi adiada para terça-feira (dia 29 de dezembro).
Para acelerar a distribuição, foi lançado um debate acerca da licença da BioNTech, em causa está a partilha da mesma para que outros fabricantes possam produzir esta solução farmacêutica. Spahn, o ministro da Saúde alemão, rejeitou esta proposta, dizendo que mais fornecedores não acelerariam o processo, uma vez que a produção é complicada e requer preparação.
Semanas depois dos Estados Unidos e o Reno Unido terem aprovado a administração da vacina foi a vez da UE. A campanha de vacinação iniciou-se no dia 27 de dezembro, data em que foram distribuídas as doses de vacina pelos 27 estados membros.
A UE pode ter vacinas suficientes para dois terços da população apenas em meados de setembro, três meses depois dos EUA, de acordo com a empresa de pesquisas Airfinity, com sede em Londres. Como resultado, autoridades imploram aos residentes, já cansados da pandemia, que adotem medidas de distanciamento e higiene, pois a maioria terá que esperar meses pela vacina.
"É importante compreender que nem todos terão oportunidade de ser vacinados nos primeiros meses de 2021", disse Spahn, acrescentando no Twitter que esta problemática pode ser minimizada caso sejam aprovadas outras vacinas já no próximo ano.