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Reino Unido espera que a vacina Oxford- AstraZeneca seja aprovada ainda esta semana

Depois da primeira vacina da Pfizer- BioNTech ter sido aprovada, o Reino Unido espera agora conseguir o aval para administrar a solução desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

Reuters
28 de Dezembro de 2020 às 17:08
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A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford deverá ser aprovada pelo regulador no Reino Unido ainda esta semana, segundo apurou a CNBC.

O Financial Times anunciou no passado domingo (dia 27 de dezembro) que a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde irá aprovar esta solução farmacêutica na última terça feira do ano.

Até à data a reguladora continua sem apresentar o seu parecer, enquanto que o Departamento de Saúde do Reino Unido adiantou à Reuters que é necessário tempo para se avaliarem adequadamente os testes da vacina.

O ministro Michael Gove também não revelou nada relativamente à nova candidata contra a Covid-19, embora garanta que a sua aprovação pode minimizar as restrições e dar mais liberdade ao povo britânico.

Depois da consoada foram registados cerca de 30 mil infetados e foram contabilizadas 316 mortes por Covid-19 no Reino Unido. Apesar dos números poderem estar inflacionados, devido a atrasos nos relatórios, as infeções aumentaram em Londres e no sul da Inglaterra com o surgimento de uma nova variante mais transmissível do vírus.

Caso seja aprovada a vacina da Oxford e da AstraZeneca pode começar a ser administrada na primeira semana de 2021, complementando desta forma a vacina da Pfizer e da BioNTech, aplicada já a cerca de 600 mil britânicos, segundo dados do governo citados pela CNBC.

Esta nova vacina permite que o Reino Unido alcance com maior brevidade a imunidade de grupo, é mais barata do que a da Pfizer- BioNTech e não carece de tantos cuidados, sendo que não necessita de ser mantida a temperaturas tão negativas.

Depois das polémicas lançadas acerca desta solução, Pascal Soriot, CEO da AstraZeneca, acredita que descobriram "a fórmula vencedora, que após duas doses revela eficácia contra a covid-19 e está ao alcance de todos".

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