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Portugal já recebeu segundo lote de 70 mil vacinas contra a covid-19

A Pfizer completou esta manhã a segunda entrega de vacinas, que vão ser distribuídas aos restantes hospitais públicos e chegar também aos primeiros centros de saúde. Marta Temido garante que não há atrasos, como em Espanha.

Sérgio Azenha/Lusa
28 de Dezembro de 2020 às 12:02
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A ministra da Saúde, Marta Temido, confirmou esta segunda-feira, 28 de dezembro, a chegada de mais 70.200 vacinas a Portugal, das quais 19.500 foram remetidas para as regiões autónomas. É a segunda entrega realizada pela Pfizer, depois do primeiro lote, composto por duas caixas com 9.750 doses, com que arrancou a vacinação de profissionais de saúde mais expostos ao vírus, pertencentes a cinco centros hospitalares (São João, Universitário do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central). 

 

"Esta [segunda] entrega, que já se materializou em parte para a Aeroporto do Porto e no Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) na região Centro, irá agora também ser distribuída para a continuação deste processo de vacinação em mais hospitais do Serviço Nacional de Saúde e também já nas primeiras unidades de Cuidados de Saúde Primários. Aguardamos ainda o transporte, que se prevê que seja direto, para os arquipélagos dos Açores e da Madeira", apontou a governante.

 

Em declarações aos jornalistas no Hospital Curry Cabral (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central), onde acompanhou o início do processo de vacinação contra a covid-19, Marta Temido garantiu que chegou ao país a quantidade prevista de vacinas, ao contrário dos problemas registados noutros oito países europeus, como Espanha.

 

"Não fomos atingidos por esse transtorno na entrega, que terá atingidos outros países (…) Sabemos que este é um processo complexo do ponto de vista logístico. A circunstância de termos várias entregas nesta primeira fase, em dezembro e ao longo das quatro semanas de janeiro, poderá [justificá-lo]", acrescentou, lembrando que a administração das vacinas em cada país depende também da capacidade de produção e entrega por parte da indústria farmacêutica.

 

A ministra da Saúde calculou que serão entregues 79.950 unidades em cada uma das quatro semanas de janeiro, que "podem ser utilizadas já para a administração à comunidade, em concreto nas estruturas residenciais para pessoas idosas, seja para os profissionais seja para os utentes, e também em algumas unidades da rede nacional de cuidados continuados".

 

Marta Temido sublinhou que já está a ser concluído o processo de identificação dos lares em que arrancará a administração das primeiras vacinas, prometida "logo para o início de janeiro" de 2021, recordando, porém, que os lares que registam surtos de covid-19 "não serão alvo de vacinação enquanto se mantiver ativo".

Até ao final da manhã de 30 de dezembro estarão vacinados os profissionais de saúde dos cinco centros hospitalares elegíveis para este primeiro momento de vacinação. No primeiro dia foram administradas 4.828 doses, segundo dados oficiais. Este segundo lote já será dirigido a alguns centros de saúde e à "maioria dos outros hospitais do SNS, com a exceção de alguns especializados que não receberam doentes covid" e que, por isso, não cumprem os critérios de prioridade fixados no plano de vacinação coordenado por Francisco Ramos.

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