Notícia
Trump disse temer que crise económica seja mais mortal
Donald Trump teme que a recessão económica faça mais mortes do que a pandemia. Presidente dos EUA admite atenuar as medidas de contenção da propagação do novo coronavírus.
24 de Março de 2020 às 18:38
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje temer que a recessão económica faça mais mortes do que a pandemia, anunciando a possibilidade de atenuar as medidas de contenção da propagação do novo coronavírus.
"Podemos perder várias pessoas por causa da gripe. Mas corremos o risco de perder mais pessoas ao mergulhar o país numa recessão ou depressão grave", disse Trump, referindo-se à possibilidade de a crise provocar "milhares de suicídios".
Numa entrevista à cadeia televisiva Fox, Trump disse desejar que a atividade económica dos EUA pudesse retomar a normalidade o mais depressa possível e admitiu atenuar as regras de distanciamento social até agora impostas, para combater a pandemia, de forma a conseguir colocar os trabalhadores a produzir.
"Temos de voltar ao trabalho, muito mais cedo do que as pessoas pensam", disse Trump, referindo-se à duração das regras de confinamento.
A Casa Branca anunciou que está a ponderar formas de facilitar as orientações de distanciamento social que tiraram os trabalhadores dos seus postos, encerraram escolas e estão a provocar uma desaceleração generalizada da economia.
Trump lembrou que também milhares de pessoas morrem de gripe sazonal ou em acidentes automóveis, reiterando a necessidade de impedir que a economia entre em colapso.
A avaliação do Presidente acontece no momento em que a Casa Branca está a pedir ao Congresso para aprovar um pacote de estímulo económico de mais de dois biliões de euros, para aliviar a asfixia financeira de famílias e empresas.
Também o vice-Presidente, Mike Pence, disse que a Casa Branca está a procurar formas de conseguir colocar as pessoas de volta ao trabalho, minimizando o risco de saúde pública.
O entusiasmo sobre o regresso à normalidade, de Donald Trump, contrasta com as previsões da Organização Mundial de Saúde, que hoje disse haver o risco de os Estados Unidos se tornarem o epicentro mundial da pandemia de covid-19, devido à rapidez de crescimento de infetados no país.
"Estamos a assistir a uma disseminação muito rápida de casos nos EUA", disse hoje Margaret Harris, porta-voz da OMS, numa conferência de Imprensa, em Genebra, no mesmo dia em que as autoridades norte-americanas revelaram que Nova Iorque está a ver o número de casos confirmados duplicar a cada três dias.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
"Podemos perder várias pessoas por causa da gripe. Mas corremos o risco de perder mais pessoas ao mergulhar o país numa recessão ou depressão grave", disse Trump, referindo-se à possibilidade de a crise provocar "milhares de suicídios".
"Temos de voltar ao trabalho, muito mais cedo do que as pessoas pensam", disse Trump, referindo-se à duração das regras de confinamento.
A Casa Branca anunciou que está a ponderar formas de facilitar as orientações de distanciamento social que tiraram os trabalhadores dos seus postos, encerraram escolas e estão a provocar uma desaceleração generalizada da economia.
Trump lembrou que também milhares de pessoas morrem de gripe sazonal ou em acidentes automóveis, reiterando a necessidade de impedir que a economia entre em colapso.
A avaliação do Presidente acontece no momento em que a Casa Branca está a pedir ao Congresso para aprovar um pacote de estímulo económico de mais de dois biliões de euros, para aliviar a asfixia financeira de famílias e empresas.
Também o vice-Presidente, Mike Pence, disse que a Casa Branca está a procurar formas de conseguir colocar as pessoas de volta ao trabalho, minimizando o risco de saúde pública.
O entusiasmo sobre o regresso à normalidade, de Donald Trump, contrasta com as previsões da Organização Mundial de Saúde, que hoje disse haver o risco de os Estados Unidos se tornarem o epicentro mundial da pandemia de covid-19, devido à rapidez de crescimento de infetados no país.
"Estamos a assistir a uma disseminação muito rápida de casos nos EUA", disse hoje Margaret Harris, porta-voz da OMS, numa conferência de Imprensa, em Genebra, no mesmo dia em que as autoridades norte-americanas revelaram que Nova Iorque está a ver o número de casos confirmados duplicar a cada três dias.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.