Notícia
Rui Rio concorda com "confinamento muito mais apertado" e disponível para adiar presidenciais
Depois de uma reunião com António Costa, o líder do PSD confirmou esta sexta-feira que o Governo tenciona apertar as restrições por causa da pandemia da covid-19. Rui Rio revelou também não se opor à alteração da data das eleições presidenciais.
O Governo quer apertar as medidas contra a covid-19 e o PSD promete apoiá-lo. Depois da reunião com António Costa, esta sexta-feira, Rui Rio mostrou disponibilidade do partido para "dar as ferramentas necessárias ao Governo para que tome as medidas apropriadas".
"O Governo quer saber a nossa disponibilidade para apoiar medidas mais drásticas", anunciou o líder dos sociais democratas, acrescentando em seguida que "teremos provavelmente no país um confinamento muito mais apertado" na próxima semana.
Rui Rio não levantou o véu sobre quais são as restrições que o Executivo planeia instaurar, mas o encerramento das escolas parece ser uma opção para já afastada. Ainda assim, o social democrata diz não entender um cenário em que as escolas continuem abertas com o resto do país confinado, no entanto garante que essa questão não levará o PSD a opor resistência às novas medidas do Governo.
"Dificilmente o PSD vai fazer o aproveitamento de uma coisa qualquer de que possa discordar, para depois criar ao país um problema maior", explicou, ao ser questionado pelos jornalistas sobre o tema. "A última coisa que quero é complicar ainda mais a situação".
O PSD "estará disponível para votar esse estado de emergência e para suportar também as medidas que defendem a saúde pública, com as atenuantes possíveis, tendo em vista o drama económico que representa fechar outra vez, fortemente o país por mais duas, três ou quatro semanas".
Em relação às eleições presidenciais, Rui Rio diz que se o novo confinamento durar um mês, isso implicará que "no dia 24 estaremos todos confinados e terá de haver uma exceção para as pessoas nesse domingo poderem sair". Ainda assim, o líder da oposição não se opõe a que as eleições sejam adiadas.
"Se houver candidatos que não podendo fazer campanha eleitoral minimamente, se levantarem essa questão, o PSD está obviamente disponível para em sede de Assembleia da República procurar encontrar um consenso".
O encontro entre Rui Rio e António Costa marcou o início das reuniões do primeiro-ministro com os partidos com assento parlamentar, em que serão discutidas as novas medidas a adotar para combater a evolução epidemiológica do SARS-Cov-2 em Portugal.
(Notícia atualizada às 16h40)
"O Governo quer saber a nossa disponibilidade para apoiar medidas mais drásticas", anunciou o líder dos sociais democratas, acrescentando em seguida que "teremos provavelmente no país um confinamento muito mais apertado" na próxima semana.
"Dificilmente o PSD vai fazer o aproveitamento de uma coisa qualquer de que possa discordar, para depois criar ao país um problema maior", explicou, ao ser questionado pelos jornalistas sobre o tema. "A última coisa que quero é complicar ainda mais a situação".
O PSD "estará disponível para votar esse estado de emergência e para suportar também as medidas que defendem a saúde pública, com as atenuantes possíveis, tendo em vista o drama económico que representa fechar outra vez, fortemente o país por mais duas, três ou quatro semanas".
Em relação às eleições presidenciais, Rui Rio diz que se o novo confinamento durar um mês, isso implicará que "no dia 24 estaremos todos confinados e terá de haver uma exceção para as pessoas nesse domingo poderem sair". Ainda assim, o líder da oposição não se opõe a que as eleições sejam adiadas.
"Se houver candidatos que não podendo fazer campanha eleitoral minimamente, se levantarem essa questão, o PSD está obviamente disponível para em sede de Assembleia da República procurar encontrar um consenso".
O encontro entre Rui Rio e António Costa marcou o início das reuniões do primeiro-ministro com os partidos com assento parlamentar, em que serão discutidas as novas medidas a adotar para combater a evolução epidemiológica do SARS-Cov-2 em Portugal.
(Notícia atualizada às 16h40)
